No último sábado (20), a canadense Jasmine Jasudavicius venceu a brasileira Priscila Pedrita por finalização, quando faltava menos de um minuto para o fim do terceiro round, no card preliminar do UFC 297, realizado em Toronto (CAN). E, ao que parece, definir seu triunfo apenas nos segundos finais da luta, após dominar a carioca praticamente desde o início do confronto, foi proposital.
Em bate-papo com a imprensa após o combate, a algoz da brasileira admitiu que tentou aplicar o maior castigo físico possível a Pedrita antes de confirmar sua vitória. O motivo para tal abordagem, de acordo com Jasudavicius, foi a polêmica troca de última hora da categoria na qual a luta seria disputada, em razão de dificuldades enfrentadas pela carioca no corte de peso.
Apesar de aceitar enfrentar Pedrita no peso-galo (61 kg), ao invés de atuar na divisão dos moscas (57 kg), como estava originalmente combinado, a canadense de ascendência lituana não escondeu sua irritação com a postura da brasileira, reincidente nos problemas com a balança. Por isso, Jasmine, que recebeu 30% da bolsa de Pedrita para concordar com a mudança de categoria, teria buscado se ‘vingar’ dentro do octógono.
“O tempo inteiro em que eu estive lá dentro (do octógono), eu estava tentando espancá-la. Isso me deixou irritada, a discrepância de peso. O que ela fez com o peso me irritou muito. No primeiro round, eu só queria torturá-la um pouco. Seja profissional. Tipo, qual é, nós concordamos para esse peso há muito tempo. Isso me irrita”, desabafou Jasmine, de acordo com a transcrição do site ‘MMA Junkie’.
Brasileira em situação delicada
No UFC desde 2018, Priscila Pedrita vive situação delicada na organização. Além de ser reincidente nos problemas com o corte de peso, a brasileira também chegou à segunda derrota seguida na liga, com o revés para Jasmine Jasudavicius no sábado. Outro ponto que pode jogar contra neste momento de instabilidade no Ultimate são os casos nos quais a carioca foi acusada de ‘jogar sujo’ dentro do octógono.