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Matt Davies/PxImages

UFC

Alex ‘Poatan’ afirma que sua ascensão no UFC mexeu com o psicológico de Adesanya

Neste sábado (12), na atração principal do UFC 281, sediado em Nova York (EUA), uma rivalidade de longa data terá seu primeiro capítulo escrito no MMA. Depois de duas batalhas no kickboxing, ambas vencidas por Alex Pereira, ‘Poatan’ e Israel Adesanya voltam a medir forças, desta vez no octógono mais famoso do mundo, em disputa válida pelo cinturão peso-médio (84 kg) do Ultimate. E o brasileiro não tem dúvidas de que sua chegada no topo para desafiar o nigeriano também nas artes marciais mistas mexeu com a cabeça do rival.

O duelo acontece pouco mais de um ano após a incorporação de Alex Pereira ao plantel do UFC, o que fez com que parte da comunidade questionasse os méritos do brasileiro em alcançar uma disputa de cinturão tão rápido, inclusive o próprio campeão e outros membros de seu time. Mas, na visão de ‘Poatan’, isso mostra que sua rápida ascensão no maior evento de MMA do planeta abalou a confiança e mexeu com o psicológico de Adesanya e de sua equipe.

“Muitas pessoas achavam (que eu não merecia), assim como o Adesanya também achou. Quando eu cheguei aqui, ele falou que queria lutar comigo, talvez depois da quarta luta. Quando foi anunciado que eu ia lutar com ele, ele e toda a equipe dele mudaram o discurso, não queriam aceitar. Isso demonstra que eu mexi psicologicamente com a cabeça dele e de toda a equipe dele”, afirmou Poatan, na coletiva de imprensa do UFC 281, realizada na última quarta-feira (9).

Bicampeão do Glory, um dos principais eventos de kickboxing do mundo, Alex Pereira decidiu migrar para o MMA definitivamente apenas no ano passado. Depois de uma rápida passagem pelo ‘LFA’, o paulista assinou com o UFC, onde estreou em novembro de 2021. Desde então, foram três vitórias no mesmo número de lutas, e a vaga carimbada para a disputa de título neste sábado.

Por sua vez, Adesanya foca exclusivamente no MMA desde 2017 e, só pelo UFC, soma 13 duelos disputados, seis a mais que Poatan em toda sua carreira na modalidade. O nigeriano conquistou o cinturão peso-médio em 2019 e defendeu seu título com sucesso em cinco oportunidades.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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