PFL

Francis Ngannou assina com a PFL; lutador está liberado a lutar boxe

Fim do mistério. Na manhã desta terça-feira (15), em entrevista ao ‘The New York Times’, Francis Ngannou anunciou que assinou contrato com a PFL. Ex-campeão peso-pesado do UFC, o atleta também realizou um antigo sonho: ele está liberado a competir em eventos de boxe.

Aos 36 anos, Francis não luta desde janeiro de 2022. Desde então, o camaronês travou uma disputa pública com o UFC para definir seu futuro. Ao recusar uma superluta contra Jon Jones, ele deixou de lado uma proposta milionária para buscar novos rumos em sua carreira.

O contrato com a PFL prevê exclusividade apenas em duelos de MMA. Isso, então, abre as portas para que Ngannou negocie o badalado confronto com Tyson Fury, multicampeão mundial de boxe. Além disso, o veterano se coloca em posição de protagonismo na organização.

Primeiro pelo fato de liderar o primeiro card da ‘PFL Superfighters’. Neste modelo, o evento contará com edições fora do tradicional formato de torneio eliminatório que premia o campeão de cada categoria com um milhão de dólares (cerca de R$ 5 milhões). Para tal, a PFL anunciou que contará com transmissão via pay-per-view na plataforma DAZN (famosa por transmitir algumas das principais disputas do boxe mundial).

Por fim, Ngannou também assume um cargo no show. A partir de agora, ele é o chairman da PFL África, organização que promoverá edições no continente africano a fim de fomentar o esporte e revelar novos talentos. Os valores do acordo entre o lutador e a organização do show não foram anunciados.

Baixa ao UFC

Francis Ngannou protagonizou um momento histórico no MMA mundial. No auge de sua carreira, o campeão peso-pesado do UFC recusou a renovação contratual oferecida pelo evento antes de sua última luta, contra Ciryl Gane, disposto a apostar alto.

Lesionado, o camaronês derrotou o desafiante, manteve o cinturão e deixou o octógono como “Free Agent” (sem contrato com nenhuma organização). Nos meses seguintes, ele negociou valores e exigiu cláusulas que foram negadas pelo maior evento de lutas do mundo. Desta forma, o UFC foi obrigado a vagar o posto de campeão dos pesos-pesados.

Em março deste ano, Jon Jones retornou de um hiato de três anos e estreou na categoria diante do francês Gane. Logo no primeiro assalto, o atleta americano finalizou a disputa e afivelou seu segundo cinturão na organização.

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