Apesar de ter sido suspenso por dois anos pela USADA (agência antidoping americana) após ter testado positivo para a substância proibida eritropoetina (EPO), T.J. Dillashaw ainda mantém seus olhares voltados para o MMA. Ex-campeão do Ultimate, o peso-galo (61 kg) afirmou que ainda se considera o detentor do cinturão da categoria, mesmo afastado do esporte.
O americano abdicou do título após ser flagrado e punido pela entidade reguladora do UFC, que encontrou evidências de EPO no exame realizado antes do confronto contra Henry Cejudo, em janeiro deste ano. Na ocasião, T.J. desceu para os moscas (57 kg) a fim de se tornar rei de duas categorias de peso distintas, mas acabou sendo rapidamente nocauteado pelo ex-campeão olímpico de wrestling.
“A divisão do peso-galo precisa de mim. Eles precisam do entretenimento de volta e precisam do meu retorno para criar uma tensão na categoria. Eu (deveria lutar pelo título), quando voltar. É por isso que eles precisam de mim de volta, precisam de alguém que incendeie as coisas, cause impacto. É a minha categoria. Tive que abrir mão do cinturão, justo, eu entendo. Eu errei e tive que abdicar. Mas eu não o perdi. É o meu cinturão, ainda o chamo de meu. Ainda sou o campeão do mundo. Quando eu voltar, vou recuperá-lo”, declarou o ex-campeão peso-galo, em entrevista ao ‘LV Sports’.
Mesmo com o desejo de retornar o quanto antes aos octógonos, Dillashaw terá que esperar até o fim de sua supensão. O atleta de 33 anos só poderá voltar à ativa no UFC em janeiro de 2021.