‘Sergipano’ é mineiro, mas se vê representando também o estado nordestino – Diego Ribas
André ‘Sergipano’ é, junto com Herbert Burns, o brasileiro mais recentemente contratado pelo UFC. Ele derrotou Taylor Johnson por finalização e impressionou Dana White, comandante do programa ‘Contender Series’, que anunciou sua entrada nos quadros do Ultimate. Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight ainda na noite do programa, na última terça (6), o mineiro analisou seu triunfo.
‘Sergipano’ não pretende ficar muito tempo sem lutar. O peso-médio (84 kg) planeja ser escalado para o UFC São Paulo, que vai acontecer no dia 16 de novembro, na capital paulista. Ele esteve no ‘Contender Series Brasil’, em 2018, venceu seu confronto, mas não foi contratado, o que o motivou a se esforçar ainda mais na segunda oportunidade.
“Ano passado, tive vários problemas no meu camp, o que atrapalhou um pouco minha performance. Desta vez eu cheguei 100% e sabia que eu tinha que dar um show para o Dana White me dar oportunidade. Já tinha mostrado meu jiu-jitsu e queria mostrar meu poder de nocaute. E foi o que aconteceu. Logo no início da luta, eu conectei uma boa mão, ele (Taylor) sentiu o knockdown, e ele ficou perdido. Aí a luta desenrolou no chão, e no chão eu estou em casa”, falou.
O brasileiro conquistou o triunfo revertendo uma posição de desvantagem no chão. Sendo assim, explicou como se diferencia de especialistas em jiu-jitsu que não conseguem lidar com as dificuldades de ‘fazer guarda’ no MMA, já que o adversário que está por cima pode golpeá-lo, o que não acontece na arte suave.
“A diferença é não temer tomar porrada. Desde a minha criação no MMA até hoje, eu sempre gostei de treinar porrada. Gosto de sair na porrada, e estou melhorando cada vez mais, graças a meu mestre Philipe Lima, da parte de trocação. Pessoal tem que ficar muito esperto, minha mão está muito pesada, conectando bons golpes. E minha evolução é essa: buscar sempre o nocaute”, concluiu o atleta da equipe TFT.
