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Sarah Frota revela bastidores de sua mudança de categoria no UFC

Sarah Frota faz sua segunda luta no UFC neste final de semana, no Canadá – Diego Ribas

Derrotada pela primeira vez na carreira em sua estreia pelo UFC, Sarah Frota encara Gillian Robertson no próximo sábado (27), em Edmonton, no Canadá. De volta aos pesos-moscas (57 kg), “A Treta” espera ter deixado para trás a dificuldade que enfrentou na sua última aparição, quando ao lutar no peso-palha (52 kg), em fevereiro de 2019, falhou ao subir na balança.

A brasileira explicou que lutar no peso-palha foi necessário para conseguir uma vaga no UFC e que a sua continuidade na divisão para a estreia foi um teste. No entanto, em comum acordo com a organização, foi decidido que o melhor para o prosseguimento de sua carreira, e para sua saúde, seria retornar à sua categoria original.

“Eu desci para o palha porque surgiu a oportunidade de lutar no ‘Dana White’s Contender Series’ e não tinha como recusar. A organização não me obrigou a estrear nessa categoria, mas foi uma tentativa que fizemos. Porém, como tive, inclusive, um problema renal que me impediu de bater o peso na estreia, chegamos a um acordo com o UFC para voltar ao mosca”, analisou.

Sua adversária neste retorno, Gillian Robertson, lutará em casa, no Canadá, e a lutadora da ‘Astra Fight Team’ torce que apenas o público esteja ao lado da canadense. Ciente de que a pressão do ambiente pode influenciar os jurados, Sarah afirmou que todo o camp de treinamento foi feito para que o combate termine antes dos três rounds.

“Meu objetivo é que a luta não chegue ao final do terceiro assalto. Caso aconteça, só espero poder contar com a integridade dos juízes”, finalizou.

A atleta, nascida em Brasília, compete no MMA profissional há pouco mais de três anos. Seu cartel inclui nove triunfos em 10 confrontos. Sua oponente no próximo sábado (27) possui seis vitórias e três derrotas.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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