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Relson Gracie é liberado da prisão após alegar uso terapêutico para drogas apreendidas

Após ser preso no último sábado (25) pela Polícia Rodoviária Federal, ao ser flagrado com drogas em sua bagagem durante trajeto na Rodovia Presidente Dutra (BR-116), em Piraí, no Sul Fluminense, Relson Gracie foi liberado pela Justiça após alegar que os entorpecentes teriam finalidades terapêuticas. A informação foi confirmada pela reportagem da Ag. Fight com uma fonte próxima ao mestre de jiu-jitsu, membro da tradicional família ‘Gracie’.

Filho de Hélio Gracie, Relson, de 66 anos, estava detido sob custódia na Delegacia da Polícia Federal de Volta Redonda, onde aguardava o parecer do juiz responsável pelo caso. O mestre de jiu-jitsu foi preso com ‘skunk’ e outros derivados de maconha em seus pertences, mas alegou uso medicinal das substâncias. Em comunicado recebido pela Ag. Fight, seu advogado João Francisco Neto explicou o caso.

“O atleta e professor Relson Gracie foi vítima de um grande equívoco. Ele reside nos EUA e trouxe consigo medicamentos à base de canabidiol, para fins terapêuticos, todos industrializados e obtidos com receita médica naquele País. A sua prisão em flagrante, em fiscalização de rotina por agentes policiais, foi prontamente revogada pelo Poder Judiciário. Tais medicamentos já podem ser importados com mera receita, conforme resolução recente da ANVISA, o que esvazia qualquer possibilidade de cometimento de crime”.

Vale ressaltar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso de produtos à base de cannabis no Brasil – em votação em dezembro -, o que deve ser regulamentado a partir de junho deste ano. Portanto, na prática, pacientes com recomendação e receita médica para o uso de produtos com THC e/ou CBD, substâncias presentes na planta, poderão comprar os medicamentos direto nas farmácias, o que anteriormente era proibido.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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