No último sábado (7), Raoni Barcelos enfrentou Khalid Taha pelo UFC Las Vegas 13, e deu show em sua primeira presença em um card principal da organização ao vencer o rival de forma soberana. Com o triunfo, o carioca agora soma nove resultados positivos em sequência, sendo os últimos cinco deles pelo Ultimate. Devido ao grande momento vivido, o peso-galo (61 kg) aponta para objetivos maiores, como enfrentar lutadores do ranking da categoria, embora reconheça a dificuldade de encontrar oponentes que aceitem o desafio.
Em entrevista coletiva após o evento, Raoni revelou que planeja ser mais ativo no octógono para, assim, chamar a atenção dos promotores. Contratado pelo UFC em 2018, o atleta se apresentou no máximo duas vezes na mesma temporada até o momento. Com a boa performance em sua primeira apresentação no ano, o carioca garantiu estar preparado para enfrentar adversários mais difíceis e criticou a postura dos que recusam enfrentá-lo.
“Eu preciso dessa rotatividade de luta, não posso ficar parado quase um ano para lutar, como foi. Os adversários da categoria 61 kg, todos que colocam abaixo do top 15, ninguém quer lutar comigo. Ou quem está no top 10 para cima, ninguém quer aceitar porque é uma luta arriscada. Então, me coloca já com um cara que tem nome e já está lá em cima, porque eu preciso lutar, eu preciso provar para mim mesmo que eu vou conseguir chegar no ‘title shot’ e até mesmo ser campeão”, ressaltou Raoni, antes de explicar sua versão sobre a mentalidade de um verdadeiro campeão.
“É difícil, eu até entendo os lutadores. Mas se o cara quer ser campeão, ele tem que estar lutando com os melhores. Minha mentalidade é essa. Quanto mais duro o cara for, quanto mais nome ele tiver, quanto mais ranqueado ele estiver, é com ele que eu quero lutar”, finalizou.
Um das grandes promessas do MMA nacional, Raoni Barcelos soma 16 vitórias e uma derrota em seu cartel. O atleta de 33 anos permanece invicto no Ultimate após cinco compromissos no octógono. Antes do confronto do último sábado, a última apresentação do brasileiro havia sido em dezembro de 2019, quando derrotou Said Nurmagomedov por decisão unânime dos jurados. Além desse combate, o brasileiro superou Kurt Holobaugh e Carlos Huachin, por nocaute e Chris Gutierrez, por finalização.