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Protegida? Holly Holm justifica recorde de chances pelo cinturão do UFC

Holly Holm venceu Raquel Pennington por pontos – Rigel Salazar/ PXImages

No dia 1º de agosto, Holly Holm vai dar mais um passo rumo a outra chance de disputar o cinturão do peso-galo (61 kg) do Ultimate. Para isso, a americana encara Irena Aldana na luta principal de um evento programado para acontecer na cidade de Las Vegas (EUA). Atual número dois do ranking da divisão, a ex-campeã vai encarar a atual quinta colocada, em disputa que, em caso de vitória, a coloca próxima da posição de desafiar Amanda Nunes.

E caso isso aconteça, será a quarta oportunidade que Holm terá para voltar a ser campeã no UFC em apenas três anos – em 2017, a veterana foi superada por Germaine de Randamie e por Cris Cyborg na divisão dos penas (66 kg), e em 2019 ela foi nocauteada por Amanda Nunes, nos galos. Mesmo assim, ela confronta a ideia de que receba mais chances do que deveria.

“Não consegui recuperar o título, e é frustrante, mas sei que continuo lutando contra as garotas mais bem classificadas, por isso estou sempre lá. Eu ainda quero isso. Isso tem muito a dizer. Algumas pessoas dizem: ‘Oh, eu quero o cinturão’, então elas realmente não pensam nisso. Sei exatamente quanto trabalho é necessário para chegar lá”, afirmou a ex-campeã, antes de rebater os críticos que dizem que ela recebe muitas oportunidades seguidas de lutar pelo cinturão.

“Você tem que vencer lutas e não posso deixar a oportunidade escapar pelos meus dedos novamente. Eu sei que as pessoas dizem: ‘Oh, ela teve muitas lutas pelo título’. Há uma razão: porque continuo lutando da melhor maneira e continuo ali. Não importa o que aconteça, agora tenho Irene Aldana na minha frente”, concluiu, durante conversa com o site ‘MMA Junkie’.

Assim que foi derrotada por Amanda Nunes, Holly Holm lidou com algumas críticas, inclusive do próprio Dana White, presidente do UFC, que sugeriu que ela se aposentasse do esporte. No entanto, a americana manteve o foco e destacou que, caso conquiste o cinturão novamente, não será uma espécie de resposta para quem não confiou nela, mas sim para provar para si mesma que é a melhor no que faz.

“É só saber que eu sou a número 1. Não é necessariamente o reconhecimento para outras pessoas. Não é para provar que outras pessoas estão erradas. Eu trabalhei tanto que quero vencer a melhor para poder ser a melhor. É isso aí. Quando você tem o cinturão, significa que você vence a melhor, e é isso que eu quero. Eu quero ser a número 1”, adiantou a lutadora que tem 13 vitórias e cinco derrotas na carreira.

Holly Holm, atual número dois no ranking do peso-galo, vem de triunfo na decisão dos juízes sobre Raquel Pennington, em janeiro deste ano, no UFC 246. O resultado serviu para dar um novo ânimo na carreira da veterana, que teve sua continuidade questionada até mesmo por Dana White após o revés sofrido para Amanda Nunes, em julho do ano passado.

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