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Primeiro trimestre de 2019 acende alerta para brasileiros no UFC

A temporada 2019 parece ser o ano da retomada do Brasil no UFC. Com dois títulos em mãos — dos pesos-galos (61 kg) e dos pesos-penas (66 kg) femininos, ambos com Amanda Nunes —, o país terá ainda três representantes disputando cinturões nos próximos meses: a peso-palha (52 kg) Jéssica ‘Bate-Estaca’, contra Rose Namajunas, no dia 11 de maio; o peso-galo Marlon Moraes, que enfrenta Henry Cejudo, em 8 de junho, e Thiago ‘Marreta’, que tenta surpreender Jon Jones no dia 6 de julho. Além deles, José Aldo e Júnior ‘Cigano’ podem ganhar um ‘title shot’ caso vençam seus próximos combates. Apesar desse cenário favorável para o futuro, o tempo presente aponta um sinal de alerta: encerrado o primeiro terço do ano, os lutadores brasileiros estão em desvantagem no duelo contra estrangeiros no octógono mais famoso do mundo.

Nos 13 eventos já realizados pelo Ultimate em 2019, foram 46 duelos contra atletas gringos. E a estatística aponta uma leve superioridade em favor dos lutadores de fora do país, que venceram 24 confrontos e perderam 22. Alguns shows em específico ajudaram a desempatar a briga: foi o caso do UFC 234, na Austrália, em que os quatro representantes do Brasil — Raulian Paiva, Rani Yahya, Marcos Dhalsim e Anderson Silva — perderam, e o UFC São Petersburgo, no qual Marcelo Golm e Alex ‘Leko’, únicos a carregarem as cores verde e amarelo no octógono, saíram derrotados.

O resultado do primeiro quadrimestre é especialmente marcante porque aponta uma certa tendência de queda. Evidentemente, o ano ainda está muito longe de terminar, e muitas variáveis podem interferir na estatística de vitórias e derrotas, a exemplo da qualidade da amostragem, do nível dos adversários e até mesmo o tempo médio com que os atletas brasileiros aceitaram as lutas.

No entanto, fato é que, de 2017 para cá, o terço inicial do ano indica uma leve queda no índice de vitórias. Dois anos atrás, os brasileiros haviam ganhado 24 vezes e perdido 15 nos 11 eventos realizados pelo UFC até o fim de abril. No ano passado, igualdade: 21 triunfos para cada lado, em 12 shows.

Curiosamente, a próxima edição do Ultimate não tem brasileiros escalados, mas, em 11 de maio, os lutadores do país terão uma boa oportunidade de virar o placar contra os estrangeiros. Trata-se do UFC 237, que vai acontecer na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, e contará com oito duelos entre atletas nacionais e gringos. Diante da torcida local e com uma disputa de cinturão liderando o card, a data e local parecem perfeitos para uma reviravolta nesse placar.

Confira o card completo do evento, com os confrontos contra o resto do mundo em negrito:

Card principal
Palha feminino (52 kg) | Rose Namajunas vs. Jéssica Andrade
Médio (84 kg) | Jared Cannonier vs. Anderson Silva
Pena (66 kg) | José Aldo vs. Alexander Volkanovski
Meio-médio (77 kg) | Thiago Alves vs. Laureano Staropoli
Leve (70 kg) | Francisco Trinaldo vs. Carlos Diego Ferreira

Card preliminar
Meio-pesado (93 kg) | Rogério ‘Minotouro’ vs. Ryan Spann
Leve (70 kg) | Thiago Moisés vs. Kurt Holobaugh
Galo feminino (61 kg) | Irene Aldana vs. Bethe Correia
Leve (70 kg) | BJ Penn vs. Clay Guida
Mosca feminino (57 kg) | Luana ‘Dread’ vs. Priscila Pedrita
Meio-médio (77 kg) | Warlley Alves vs. Sérgio Moraes
Galo (61 kg) | Raoni Barcelos vs. Said Nurmagomedov
Galo feminino (61 kg) | Talita Bernardo vs. Melissa Gatto

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