Cris ‘Cyborg’ foi campeã no UFC, Invicta FC, Strikeforce e Bellator – Fábio Oberlaender
O desejo de Cris ‘Cyborg’ de se testar nos ringues de boxe profissional vai precisar ser adiado. Após dar o aval e até mesmo iniciar as tratativas para realizar um combate entre a curitibana e uma pugilista de renome mundial não identificada, Scott Coker tem outros planos para o futuro próximo da atleta.
Em entrevista ao site ‘MMA Junkie’, o presidente do Bellator admitiu que, devido a pandemia do novo coronavírus e todos os desdobramentos causados por ela, o melhor para a entidade, no momento, é garantir que a campeã peso-pena (66 kg) defenda seu título, antes de pensar em uma peleja na nobre arte. Logo depois de sua estreia na liga, onde derrotou Julia Budd e conquistou o cinturão até 66 kg, ‘Cyborg’ revelou sua intenção de conciliar seu reinado com apresentações no boxe profissional, ideia que era compartilhada por Coker, até o surgimento da pandemia e a necessidade de manter uma de suas principais estrelas disponível para quando os eventos ao vivo retornarem.
“Nós íamos tentar fazê-la lutar boxe contra uma das campeões mundias agora. Eu conversei com Audie (Attar, empresário de Cyborg) há uma semana e eu disse, e ele concordou, ele na verdade trouxe isso quando conversamos sobre ela competir no boxe, eu disse: ‘Com tudo que está acontecendo e essa grande pausa no calendário dos esportes de combate, eu não tenho certeza se nós seremos capazes de tê-la lutando boxe porque precisamos que ela lute MMA'”, revelou Scott Coker, antes de comentar sobre possíveis desafiantes ao título da brasileira.
“Se você olhar a divisão até 66 kg, eu acho que tem duas ou três garotas que adorariam lutar com ela. Depois da última performance contra Budd, nós recebemos algumas ligações. Quando ela vai lutar, isso eu não tenho certeza. Depende em quem vai estar disponível, vamos descobrir quem sua próxima oponente vai ser”, finalizou o dirigente.
Com a conquista do título peso-pena do Bellator, Cris ‘Cyborg’ se tornou a primeira atleta a conquistar quatro cinturões de quatro grandes entidades na carreira. Anteriormente, a curitibana havia sido campeã no UFC, Strikeforce e Invicta FC.