Primeira grande estrela do MMA feminino, Gina Carano tem construído uma sólida carreira de atriz desde que deixou o esporte, em 2009. Porém, na última quarta-feira (11), a ex-lutadora acabou demitida de seu mais recente trabalho por conta de uma polêmica iniciada por ela através de suas redes sociais.
De acordo com o ‘Hollywood Reporter’, Gina foi dispensada pela produtora ‘Lucasfilm’ e não reprisará mais seu papel na série ‘The Mandalorian’, de propriedade da Disney. A decisão veio após a atriz compartilhar em suas redes sociais uma publicação que alegava que, após a eleição do presidente democrata Joe Biden, os simpatizantes do partido Republicano nos Estados Unidos estão sendo perseguidos assim como as vítimas do Holocausto foram na Alemanha Nazista, durante a Segunda Guerra Mundial.
A polêmica publicação, desde então apagada pela ex-lutadora de suas redes sociais, levou à criação da ‘hashtag’, #FireGinaCarano, no Twitter, onde pessoas de todo o mundo pediam a sua demissão da série da Disney. Ao ‘Hollywood Reporter’, um porta-voz da produtora do show confirmou que Carano não faz mais parte do elenco de ‘The Mandalorian’.
“Gina Carano não está atualmente empregada pela Lucasfilm e não existem planos para ela estar no futuro. Contudo, os posts dela na rede social denegrindo as pessoas baseado em suas identidades culturais e religiosas são repugnantes e inaceitáveis”, disse o porta-voz.
Esta não foi a primeira polêmica de Gina Carano nas redes sociais. Em novembro do ano passado, a atriz já havia provocado a ira de diversos fãs da série, que pediram sua demissão, após questionar a vitória do candidato democrata Joe Biden sobre o republicano Donald Trump, nas últimas eleições presidenciais norte-americanas.
Nos primórdios do MMA feminino, Carano se destacou tanto pelo talento como pela beleza. Em pouco mais de três anos competindo profissionalmente, a americana acumulou sete vitórias e uma derrota, justamente em sua última luta disputada, contra a brasileira Cris ‘Cyborg’, pelo cinturão peso-pena (66 kg) do Strikeforce, em 2009.