Diante do crescente conflito no Oriente Médio, Michel Pereira decidiu caminhar para o octógono do UFC Vegas 81, no último sábado (14), com uma bandeira de Israel. A atitude do lutador brasileiro dividiu opiniões e rendeu, inclusive, algumas respostas mais agressivas.
Em entrevista ao ‘The MMA Hour’, Michel revelou que foi alvo, assim como sua família, de ameaças após o episódio. O ‘Paraense Voador’, entretanto, não parece ter se intimidado e deixou um recado. Vale destacar que o próprio lutador classificou sua ação como uma espécie de homenagem às vítimas do conflito entre o grupo palestino Hamas e Israel.
“Eu não vi muito. Mas a minha esposa (viu). Mandaram muita mensagem para a minha esposa, dizendo que iam matar a gente, essas coisas ruins. Mas eu não ligo. E já aviso: se vier aqui em casa, estão lascados“, contou Michel.
Tema divide opiniões
A homenagem de Michel Pereira não foi a primeira reação ao conflito vinda de um membro da comunidade do MMA. Lutador de origens palestinas, Belal Muhammad foi duramente criticado por Sean Strickland, campeão peso-médio (84 kg) do UFC, ao externar publicamente seu apoio à Palestina há cerca de dez dias.
Principal nome da modalidade, Conor McGregor também se manifestou sobre o tema através de suas redes sociais. Aparentemente emocionado e tocado com as milhares de mortes oriundas dos ataques de ambas as partes envolvidas no conflito, o astro irlandês fez um apelo pelo fim do confronto na região.