Um dos atletas de MMA profissional que mais coleciona polêmicas fora do octógono, Conor McGregor enfrentou a Justiça nesta quarta-feira (31) para responder por um destes incidentes. Preso por direção perigosa em março de 2022, em Dublin (IRL), o lutador do UFC compareceu ao Tribunal Distrital de Blanchardstown para ouvir sua sentença. Após um trabalho árduo de seu advogado, ‘Notorious’ evitou o pior dos cenários e não foi condenado à prisão pelo episódio, de acordo com o site ‘Irish Mirror’.
Caso fosse condenado, McGregor poderia pegar até seis meses de prisão. Responsável por julgar o caso, o juiz David McHugh primeiramente indicou que aplicaria uma sentença de cinco meses ao lutador. Mas após observar os fatores atenuantes, assim como a confissão de culpa do irlandês, o mediador optou em suspender a pena sob duas condições. Sendo assim, Conor precisará pagar uma multa 5 mil euros (R$ 30,5 mil) e “manter a paz” por dois anos – mesmo período de tempo pelo qual o lutador também foi proibido de dirigir.
“Esta é uma série terrível de violações das regras de trânsito e um episódio terrível de direção perigosa, persistente, prolongada e deliberada. É apropriado resolver este assunto por meio de uma sentença suspensa”, teria dito o juiz David durante o julgamento, de acordo com o site ‘Irish Mirror’.
Relembre o caso
Em março de 2022, McGregor foi abordado e detido após cometer práticas de direção perigosa. Na oportunidade, o lutador ultrapassou o sinal vermelho, entrou e saiu do trânsito e quase causou uma colisão em alta velocidade. A polícia local precisou atingir cerca de 160km/h para alcançar o irlandês – que teve seu carro de luxo, no modelo Bentley Continental GT, avaliado em R$ 1,3 milhão, apreendido. Depois de supostamente se negar a deixar o veículo por seis vezes, Conor foi detido pelos oficiais e levado para um presídio local.