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Diego Ribas/PxImages

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Lutadora do UFC corta o cabelo e consegue bater o peso na última tentativa; veja

A pesagem oficial do UFC Vegas 64, realizada nesta sexta-feira (4), nas instalações do Apex, teve cinco atletas falhando na balança dentro do período de duas horas previstas para as aferições. Entre os infratores, apenas Shanna Young – escalada para encarar Miranda Maverick – optou por continuar o processo de corte de peso e utilizar a oportunidade de ter uma hora extra para tentar eliminar o excedente. E o esforço da americana foi recompensado, mas não sem dificuldade.

Depois de marcar 57,6 kg, 1 libra (450 gramas) acima do permitido na categoria do peso-mosca (57 kg) em lutas sem disputa de cinturão, voltou para sua segunda tentativa e novamente excedeu o limite, restando cerca de 100 gramas a serem eliminadas. A organização concedeu mais dez minutos para que a lutadora fizesse um último esforço, e Young finalmente teve sucesso (veja abaixo ou clique aqui).

Para isso, a americana cortou parte de seu cabelo e subiu novamente sem roupa na balança, como na segunda tentativa, e, desta vez, conseguiu cravar 57,1 kg, limite máximo permitido pela divisão dos moscas em lutas sem cinturão em jogo, contando com a libra de tolerância. Assim, além de manter seu retrospecto de nunca ter falhado em uma pesagem do UFC intacto, Shanna Young evitou perder parte de sua bolsa em razão da multa aplicada aos atletas infratores.

Curiosamente, o sucesso de Young na tentativa de bater o peso impediu que o UFC Vegas 64 ficasse marcado por ser o dono da liderança isolada de um recorde negativo na história da organização. Com os quatro atletas que não bateram o peso nesta sexta-feira (Ramona Pascual, Benito Lopez, Grant Dawson e Carlos Candelario), o show marcado para este sábado se junta a outras três edições do passado como líderes da lista de eventos com mais falhas na balança na história do Ultimate.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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