Zion Clark se tornou um exemplo de superação no MMA e sua história de vida não passou despercebida por Conor McGregor. Em dezembro, na Califórnia (EUA), o americano, que nasceu sem as duas pernas devido a uma rara doença chamada Síndrome de Regressão Caudal, venceu sua estreia no esporte e impressionou ‘Notorious’. Ao tomar conhecimento das palavras carinhosas do astro irlandês, o lutador retribuiu a admiração.
Após Clark ignorar a doença que prejudicou o crescimento da parte inferior de seu corpo e vencer Eugene Murray por decisão unânime, McGregor, por meio de suas redes sociais, declarou ser fã do atleta, revelou ter ficado fascinado com sua história de vida e o incentivou a seguir no MMA. Sendo assim, em entrevista ao site ‘TMZ Sports’, Clark agradeceu o apoio vindo de um astro do esporte e garantiu estar ainda mais motivado a superar seus limites.
Contudo, a primeira vitória no MMA e o elogio feito pelo ex-campeão do UFC não alteram o ego do wrestler ‘ZC’. Pelo contrário, Clark segue humilde e reconhece que precisa aperfeiçoar seu jogo para alcançar o status de referência no esporte. Vale pontuar que, apesar de toda a limitação por conta da Síndrome de Regressão Caudal, o americano informa que seu sonho é ser campeão na modalidade e, pelo visto, não vai desistir de alcançá-lo.
“É uma sensação boa. Estou tentando ser humilde sobre isso, porque tenho muito trabalho a fazer com minha equipe e meus treinadores. Mas vindo de McGregor, é uma honra ter seus elogios e seu respeito pelo nível de habilidade que tenho, ter alguém para provar que isso é legítimo. Estou muito animado com isso. Definitivamente, tenho coisas nas quais posso trabalhar”, declarou o atleta.
Antes de atuar no MMA, Zion Clark, de 25 anos, competiu no wrestling universitário e passou a apostar em sua qualidade na luta agarrada para ter destaque no novo esporte. Após vencer a primeira luta na modalidade, o atleta, empolgado, revelou ter como meta integrar o UFC, disputar a Olimpíada de Paris, em 2024, representando o time norte-americano no wrestling, além de participar das Paraolimpíadas do mesmo ano na corrida de cadeira de rodas.