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Dominick Reyes se ajoelha no octógono do UFC Londres.
Dominick Reyes ficará de molho pelos próximos meses - Scott Garfitt/Ag Fight

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Lutador do UFC revela diagnóstico de trombose venosa na perna: “Sorte de estar vivo”

Visando quebrar uma longa sequência de derrotas que teve início na sua disputa pelo título meio-pesado (93 kg) do UFC contra Jon Jones, em 2020, Dominick Reyes – top 15 da divisão – enfrentaria Carlos Ulberg no próximo dia 30 de março, na edição programada para acontecer em Atlantic City (EUA), mas foi obrigado a se retirar do combate por conta de um problema de saúde. E, de acordo com o lutador, a situação foi tão grave que colocou sua própria vida em risco.

Em entrevista ao ‘Middle Easy’, Reyes revelou que foi diagnosticado com uma trombose venosa profunda em uma de suas pernas, uma condição bastante perigosa que, se não tratada a tempo e de forma eficaz, pode levar a complicações de saúde e, até mesmo, à morte. Para a sorte do lutador americano, os coágulos sanguíneos foram descobertos a tempo, logo depois do confronto contra Ulberg ser transferido do dia 20 de janeiro, data original programada para o duelo, para 30 de março.

“Deus nos coloca em algumas provações, e eu estou passando por outra difícil agora. Eu e Carlos íamos lutar no dia 20 de janeiro. Ele saiu, não sei por que. É uma lesão, obviamente, mas ele não vai dizer qual lesão foi. E depois, uma semana depois, eu acabei ficando com coágulos no sangue. Trombose venosa profunda. Então, sim, vou ficar fora por um tempo. Tenho sorte de estar vivo neste momento. Descobrimos isso cedo, então não se tornou uma embolia pulmonar, e graças a Deus por isso”, desabafou Reyes.

Fase delicada dentro e fora do octógono

O ex-desafiante ao cinturão meio-pesado do UFC vive um momento delicado dentro e fora do octógono. No âmbito esportivo, Dominick soma quatro derrotas consecutivas – as três últimas por nocaute. Pelo lado da saúde, Reyes tem sofrido com lesões e, agora, trava uma batalha contra uma perigosa doença que poderia lhe custar inclusive sua vida. Pela gravidade da situação, o lutador americano, que tem feito tratamento com anticoagulantes para diluir os coágulos sanguíneos, prevê que ficará de molho – sem sequer poder treinar – pelos próximos meses.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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