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Khabib Nurmagomedov explica dificuldades impostas pelo Ramadã aos lutadores muçulmanos

Khabib Nurmagomedov é o atual campeão do peso-leve do UFC – Diego Ribas

No dia 18 de abril, Khabib Nurmagomedov vai para a sua terceira defesa de cinturão peso-leve (70 kg) do Ultimate, na luta principal do UFC 249 diante de Tony Ferguson. Curiosamente, esse combate acontece justamente uma semana antes do início do Ramadã, período sagrado para quem, assim como campeão, tem no islamismo a sua religião.

O período religioso em questão consiste na prática de jejum por 30 dias, sem comida ou água, desde o nascer até o pôr do Sol. Por isso, ela se torna uma época complicada para lutadores que seguem o Islã, que não conseguem treinar em alto nível. Questionado sobre esse fato, Khabib destacou que seria perigoso atuar nessas circunstâncias e comemorou o fato de poder se apresentar  no octógono antes do início do Ramadã.

“É muito difícil e muito perigoso também. Durante todo o dia você não bebe e não come. Lesões podem vir. É por isso que (não temos) muito contato e nada de lutas. Ainda é difícil”, disse o russo, em coletiva de imprensa realizada pela agência “MMA Dominance”, no último sábado (7), em Las Vegas (EUA).

“Após o Ramadã, precisamos de no mínimo 40, 45 dias de recuperação, porque os tempos mudam, muitas coisas como comida, como você come, quando come…”, completou o campeão dos leves.

Invicto após 28 combates no MMA profissional, sendo 12 pelo Ultimate, Khabib Nurmagomedov é o atual campeão linear peso-leve da liga desde abril de 2018, quando derrotou Al Iaquinta e conquistou o cinturão da categoria, que se encontrava vago. Desde então, o russo superou Conor McGregor e Dustin Poirier em suas duas defesas de título até o momento. Já Tony Ferguson ocupa a primeira posição no ranking da categoria e vem de 12 triunfos consecutivos no UFC, com apenas três destes vindo por pontos.

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