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Kayla Harrison participa de coletiva de imprensa antes de seu duelo contra Larissa Pacheco na PFL.
O contrato da judoca bicampeã olímpica com a PFL se encerra no fim de 2023 - Matt Davies

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Kayla Harrison lamenta ‘chance perdida’ com aposentadoria de Amanda Nunes: “Triste”

Bicampeã olímpica de judô, Kayla Harrison migrou para o MMA profissional em 2018 e rapidamente ganhou notoriedade na nova modalidade. Em determinado momento, já como campeã peso-leve (70 kg) da PFL, a americana despontava invicta em 15 combates e considerava a possibilidade de se testar contra grandes nomes do esporte, como Amanda Nunes e Cris ‘Cyborg’. Com a recente aposentadoria da ‘Leoa’, a eventual superluta com a baiana não sairá do papel – para lamento da judoca.

Em entrevista à ‘ESPN’ americana, Harrison, que chegou a ser companheira de equipe de Nunes na ‘American Top Team’, admitiu que ficou triste com a ‘chance perdida’ com a brasileira, mas parabenizou a ‘Leoa’ pela trajetória no MMA. Além disso, a judoca americana analisou que sua entrada possivelmente tardia na modalidade fez com que eventuais surperlutas com estrelas como Amanda e Cyborg, tivesses chances reduzidas de saírem do papel.

Meu timing no MMA é bem brutal. Às vezes penso: ‘Realmente precisava de uma segunda medalha de ouro?’. Deveria ter ido para o MMA quanto tinha 22, aí poderia ser uma monstra. Se ela (Amanda) está feliz e satisfeita com tudo que conquistou, eu fico triste por mim e feliz por ela, é isso. Não tenho animosidade em relação a Amanda (…) Minha intenção falando sobre ela era sempre tipo: ‘Você é a melhor, eu respeito muito e dou valor a quem você é e o que conquistou e fez’. Quero isso, quero me tornar isso. Minha intenção (de enfrentá-la) foi sempre de um lugar de respeito. Eu lutaria até com minha avó se ela fosse a melhor de todos os tempos”, declarou Kayla.

Futuro incerto

Sem competir desde a primeira derrota da carreira, em novembro de 2022, para Larissa Pacheco, Harrison conta com um futuro incerto no MMA. Com o contrato com a PFL vigente até o final da atual temporada, a judoca flerta com a possibilidade de integrar o quadro de atletas do Bellator em 2024, pela chance de medir forças contra Cris Cyborg no futuro.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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