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Kayla Harrison alega que desafios à Amanda Nunes e Cris ‘Cyborg’ são sinais de respeito

Bicampeã do torneio peso-leve (70 kg) do PFL e com a chance de conquistar seu terceiro título nesta sexta-feira (25), quando medirá forças com Larissa Pacheco na decisão da temporada 2022, Kayla Harrison já deixou claro que seu principal objetivo na carreira é ser reconhecida como a ‘rainha do MMA feminino’. Para atingir sua meta, a americana sabe que precisará superar grandes nomes da modalidade, como as brasileiras Amanda Nunes e Cris ‘Cyborg’, e, por isso, já desafiou ambas.

Porém, apesar da ânsia por tomar o lugar de Amanda e ‘Cyborg’ no panteão das maiores lutadoras de MMA de todos os tempos, Kayla enxerga seus desafios quase como uma espécie de elogio às atletas tupiniquins. De fato, na opinião da estrela do PFL, o fato de tê-las como alvo na sua corrida rumo ao topo demonstra respeito e reconhecimento por seus feitos nas suas respectivas carreiras.

“Obviamente, esse tem sido o objetivo o tempo todo (ser a rainha do MMA feminino). Eu não quero desrespeitar Amanda e não quero desrespeitar Cyborg. Na verdade, é a coisa mais respeitosa que eu posso dizer para elas. Vocês são as melhores, eu quero lutar com vocês porque vocês são as melhores. Eu não poderia ser mais elogiosa do que isso”, explicou Kayla, em entrevista ao site ‘MMA Fighting’.

Até o momento, Kayla Harrison tem feito tudo certo para tentar alcançar seu objetivo. Bicampeã olímpica no judô, a americana migrou para o MMA em 2018 e, desde então, venceu todos os 15 combates que disputou, conquistando dois títulos de temporada no PFL neste período. Nesta sexta-feira, a atleta da ‘American Top Team’ encara Larissa Pacheco na final do GP 2022 do PFL em busca de mais um cinturão, no que vai marcar sua despedida das competições com este tipo de regulamento.

De acordo com a própria Kayla, em declarações recentes, a partir de 2023, sua carreira será voltada às superlutas, quem sabe contra uma das suas adversárias de preferência: Amanda Nunes e Cris ‘Cyborg’. O principal empecilho para a realização de uma disputa contra as brasileiras é o fato de cada uma competir por uma organização diferente, já que a baiana reina no UFC, a curitibana no Bellator e a americana ainda possui contrato com o PFL.

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