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José Aldo pede desculpas por derrota no UFC Rio, mas exalta lado positivo no revés

José Aldo planeja uma trajetória de sucesso na nova categoria de peso – Carlos Antunes

Em maio de 2019, José Aldo chegou no UFC Rio com tudo a seu favor. Embalado por duas vitórias seguidas na liga, o brasileiro enfrentava Alexander Volkanovski abraçado pela torcida e na promessa de que um triunfo o credenciaria novamente por uma disputa de cinturão. Mas o que os fãs cariocas viram foi algo bem diferente do esperado. Apático, o ‘Campeão do Povo’ foi facilmente dominado pelo russo e frustrou os torcedores presentes na ‘Jeunesse Arena’, na Barra da Tijuca. E até por conta de todo este contexto, o atleta da ‘Nova União’ revelou que essa foi a derrota mais vergonhosa de sua carreira no MMA.

Durante o media day do UFC desta terça-feira (3), que contou com a presença da reportagem da Ag Fight, Aldo se desculpou com seus fãs pela performance abaixo do habitual diante de Volkanovski. No entanto, apesar de claramente frustrado com o resultado e, principalmente, com sua atuação no confronto, o brasileiro conseguiu enxergar o lado positivo de seu revés no Rio de Janeiro.

“Foi uma m**, desculpa. Foi uma m*** Peço até desculpas para todo mundo pela aquela m*** que eu fiz. Não posso fazer aquilo. Me preparei, quis a luta, pedi a torcida, para todo mundo estar lá e não fiz nada. Lutei muito abaixo. Derrota e vitória faz parte, mas tenho que dar meu melhor. Aquilo eu não fiz nada. Mas agora é uma nova fase no peso-galo. Estou me sentindo muito bem. Poderia ser um ponto final, mas a luz reascendeu de novo”, destacou Aldo, antes de falar sobre os detalhes do duelo e lamentar não ter seguido a estratégia.

“Fui muito burro. Passei por uma cirurgia no joelho e todo mundo queria que eu lutasse. Fui burro de pedir a luta e fui lá. Não é culpa de ninguém e nem desculpa. A partir do momento que eu aceito, tenho que estar pronto. Achei que poderia vencer, estava bem treinado, em casa, mas foi um erro total não ter jogado o que treinei. Não me arrependo, tem que ser homem na derrota e na vitória. Ele foi melhor que eu e mereceu vencer. Fez uma boa estratégia e me anulou. Aquela derrota me fez tão bem, aprendi bastante que hoje em dia passo por essa nova fase, mudei de pensamento sobre não lutar mais. Aquilo me ajudou bastante”, completou o brasileiro.

Naquele momento, a derrota para Alexander Volkanovski jogou um balde de água fria nos planos do ex-campeão peso-pena (66 kg) do UFC. Mas apesar do baque, o brasileiro enxergou no revés um motivo para retornar aos octógonos ainda mais forte e com direito a novidade: em uma nova categoria de peso. Após conversar com seu técnico e mentor Dede Pederneiras, Aldo decidiu descer de divisão e competir nos pesos-galos (61 kg).

“Aquela derrota veio num bom momento. Às vezes é melhor dar um passo para trás para dar dois para frente. Aprendi com isso. Logo em seguida o Dedé veio com essa proposta de lutar nos galos, um desafio e acendeu a vontade de lutar mais vezes”, afirmou Jose, antes de comparar a derrota no UFC Rio com o revés sofrido diante de Conor McGregor, em dezembro de 2015.

“Dói muito mais. Do Conor a gente lutou, ele acertou um bom golpe. No Rio foi uma apresentação, não consegui fazer nada, não tentei fazer algo. Se você perde, mas tenta alguma coisa que treinou, você sai satisfeito. Triste pela derrota. Mas aquela eu sinto vergonha. Não consigo ver essa luta (contra o Volkanovski)”, admitiu o Campeão do Povo.

Para virar a página e começar uma nova caminhada no Ultimate, Aldo fará sua estreia nos pesos-galos no UFC 245, agendado para o dia 14 de dezembro, em Las Vegas (EUA). E quem dará as ‘boas-vindas’ ao atleta do Nova União é o seu compatriota e ex-desafiante da categoria, Marlon Moraes.

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