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Jon Jones venceu Ciryl Gane no UFC 285 por finalização e se tornou campeão do peso pesado
O americano é acusado de duas contravenções diferentes na Justiça - Louis Grasse/Ag Fight

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Jon Jones pode ser preso por caso de ameaça à funcionária de agência antidoping; entenda

Uma das inúmeras polêmicas fora do octógono envolvendo o nome de Jon Jones voltou à tona nesta semana. Após ser acusado, no fim de março deste ano, de ameaçar uma funcionária da agência antidoping, o lutador americano teve as queixas do caso oficialmente apresentadas e será julgado por duas contravenções – agressão e interferência nas comunicações. Caso seja considerado culpado, o campeão peso-pesado do UFC pode, inclusive, ser preso.

O site ‘MMA Fighting’ confirmou as informações em contato com representantes do Tribunal da Comarca de Bernalillo. Nesta quarta-feira (17), às 12h15 (horário de Brasília), Jon Jones participará de uma audiência de fiança virtual sobre o caso. Caso seja condenado por ambas acusações, ‘Bones’ pode enfrentar uma pena de prisão inferior a um ano, além da possibilidade de ser multado em 1000 dólares (R$ 5,5 mil) pela suposta interferência na comunicação e em 500 dólares (R$ 2,7 mil) pela suposta agressão. As penas ‘brandas’ são justificadas, já que contravenção é uma infração penal considerada de menor gravidade do que um crime.

Relembre o caso

O incidente teria ocorrido no dia 30 de março, quando a suposta vítima, identificada como Crystal Martinez, chegou na casa do lutador para coletar uma amostra de urina que seria utilizada em um exame antidoping. De acordo com o relatório policial, o campeão do UFC foi inicialmente colaborativo ao receber a funcionária e um outro representante da ‘Drug Free Sport International’ em sua casa. 

Entretanto, após supostamente não conseguir urinar para o teste, Jones passou a ficar agitado e tenso. Ao ter sugerida a opção de coleta de sangue, o campeão do UFC teria subido o tom, ameaçado os funcionários e tomado o celular de Crystal. Assustada, a suposta vítima teria pensado em deixar o local sem a amostra coletada, mas, segundo ela, ficou com medo do atleta a agredir, já que seria potencialmente punido por se recusar a ser testado.

Martinez explicou à polícia que Jon Jones, eventualmente, aceitou fazer o exame de urina e deixou o celular da agente sobre uma mesa quando foi a um local da casa com o outro funcionário. No entanto, quando os dois voltaram, o colega de trabalho da suposta vítima estava pálido e nervoso, cometendo erros incomuns ao tentar empacotar a amostra. A fiscal disse à polícia que Jones parecia estar intoxicado e que sentiu cheiro de bebida alcóolica vindo do lutador. Depois que a notícia do incidente surgiu, Bones negou todas as acusações.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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