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Cris Cyborg tenta defender seu título pela quinta vez no Bellator 300
Cyborg não luta desde outubro de 2023 - Matt Davies/Ag Fight

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Insatisfeita, Cyborg se compara a outros campeões do Bellator e reclama de inatividade

Ao que parece, Cris Cyborg não aprovou, até o momento, a fusão entre o Bellator e a PFL. Nesta quarta-feira (20), a veterana voltou a reclamar publicamente da organização que agora detém seus direitos pela demora na definição de seu próximo compromisso – um tema recorrente nas redes sociais da curitibana nos últimos meses.

Através do seu perfil oficial no ‘X’ (antigo Twitter), Cyborg expressou insatisfação com o fato de ser a única campeã do Bellator a não ter sido escalada para lutar desde a aquisição da entidade norte-americana pela PFL, em novembro do ano passado (veja abaixo ou clique aqui). Há quase seis meses sem competir no MMA, a detentora do cinturão peso-pena (66 kg) deixou claro que está preparada para sua próxima defesa de título.

“Todos os campeões do Bellator já lutaram ou estão atualmente programados para lutar desde a fusão com a PFL, menos eu. Ryan Bader, Johnny Eblen e Jason Jackson já lutaram. Liz Carmouche, Patchy Mix, Patrício Pitbull, Usman Nurmagomedov, até o cinturão vago da divisão dos meio-pesados têm lutas marcadas. Eu estou pronta para voltar ao MMA, eu não luto desde outubro de 2023”, reclamou Cris.

Insatisfação crescente

Considerada por muitos como uma das maiores lutadoras da história do MMA, Cris Cyborg reina absoluta no Bellator desde que conquistou o cinturão dos pesos-penas, em sua estreia na entidade, há quatro anos. Na organização, anteriormente presidida por Scott Coker, a brasileira parecia satisfeita com a condução de sua carreira, sendo inclusive liberada pela liga para se aventurar no boxe eventualmente.

Porém, tudo parece ter mudado com a aquisição do Bellator pela PFL. Desde então, a curitibana parece encontrar dificuldade para negociar seu próximo compromisso no MMA. Diante deste cenário, Cyborg já ameaçou até mesmo voltar suas atenções novamente para o boxe, mas, ao que tudo indica, recuou e aguarda sua próxima luta no cage.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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