Hermansson minimiza problema com embaixada e segue treinos para encarar Weidman

Jack Hermansson é o atual número seis do ranking dos pesos-médios – Leandro Bernardes

Inicialmente escalado para atuar no próximo sábado (2), diante de Chris Weidman, Jack Hermansson viu seus planos de lutar ficarem cada vez mais difíceis. O sueco foi impedido de sair do seu país por não conseguir um visto para entrar nos Estados Unidos, local do embate. No entanto, após o evento ser adiado oficialmente, o atleta confessou que voltou a ter esperanças de que vai poder finalmente encarar o americano.

Em entrevista ao podcast ‘Eurobash’ do site ‘MMA Fighting’, o atual número seis do ranking do Ultimate revelou que a organização lhe confidenciou que segue trabalhando para que o atleta consiga o visto necessário para entrar no país. Dessa maneira, Hermasson confessou que depositou a confiança na franquia que ele possa encarar Weidman.

“No momento, eles estão trabalhando (para eu conseguir um visto) assim que as coisas forem resolvidas, e o UFC acha que pode fazer essa luta acontecer. Então tenho certeza de que conseguirão”, disse o sueco, antes de revelar que esperava receber vetos definitivos sobre entrada nos Estados Unidos devido à pandemia.

“Não tenho muita certeza de que dia recebi o aviso (sobre restrições de viagem aos EUA), mas não foi inesperado. Treinei duro para a luta, mas sabia que isso poderia acontecer, mas ainda estou treinando e esperando uma nova chance de que isso apareça”, completou o lutador.

“Eu sou o confronto que eles querem, mas ao mesmo tempo estão tentando conseguir reservas. Eles tinham algumas reservas para o caso de eu não conseguir entrar nos Estados Unidos, mas depois adiaram tudo. No momento, não tenho certeza. Estou falando com o UFC e agora eles ainda querem fazer a luta acontecer. Acho que se eles não conseguirem que isso aconteça logo, então terão alguém para Weidman”, explicou o atleta.

Jack Hermansson, que possui 20 triunfos e cinco reveses na carreira, estreou no Ultimate em 2015. Atualmente o sexto do ranking dos médios, o sueco vivia um grande momento na organização, com quatro vitórias seguidas. No entanto, em sua última apresentação, em setembro de 2019, acabou nocauteado por Jared Cannonier, no segundo round.