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Herb Dean explica postura em relação a luta de ‘Massaranduba’ e rebate Dan Hardy

Herb Dean é árbitro do Ultimate – Leandro Bernardes

A discussão entre Herb Dean e Dan Hardy por causa da luta de uma possível interrupção tardia no duelo entre Francisco Massaranduba e Jai Herbert, com vitória do brasileiro por nocaute no terceiro round, no quarto evento da ‘Ilha da Luta’, no último sábado (25), ainda rende polêmica. Dessa vez o árbitro foi nas redes sociais (clique aqui ou veja abaixo) para dar sua versão do fato.

Em um vídeo, o experiente árbitro do Ultimate fez duras críticas ao ex-lutador do UFC, mas não mencionou seu nome. Dean explicou que somente duas pessoas autorizadas a ajudá-lo nessa questão de parar um combate e Hardy não se encaixava em nenhuma delas. Segundo o profissional, essa atitude poderia atrapalhar seu julgamento e o andamento da disputa, já que pela arena não contar com público, ele pôde escutar com clareza essa intervenção.

“Durante a luta alguém gritou: ‘Pare a luta!’ Isso é muito interessante, porque só havia quem estivesse trabalhando com o evento lá, e nenhum fã. Todo mundo possui um trabalho lá, todo mundo sabe qual sua função, e eles têm tarefas específicas. Tenho o trabalho de arbitrar a luta, e um dos meus deveres é pará-la quando o lutador está muito machucado. Há duas pessoas que estão autorizadas a me aconselhar durante isso, para poder gritar: “Pare a luta”.

“O primeiro é o médico, que sabe mais sobre o corpo humano do que eu. Ele está pronto para me dar conselhos. Se ele não conseguir chamar minha atenção, talvez ele possa gritar: ‘Pare a luta’. Depois, também têm os córners. Eles treinam os lutadores, os conhecem e sabem mais coisas do que eu. Então eles podem saber algo que eu não sei, e dessa maneira, eles me dariam alguns avisos para parar a luta. Em última análise, parar a luta é decisão minha. Não sei quem foi que fez isso, porque eu estava olhando para a luta. Mas ouvi o grito, então presumi que fosse uma das duas pessoas autorizadas: o médico ou o córner”.

“Perguntei ao médico após a luta e ele respondeu: ‘Não, essa luta foi boa. Você fez tudo certo’. Não tive a chance de perguntar ao córner, mas perguntei aos inspetores encarregados do córner, e eles me disseram: ‘Não, o córner não gritou para parar a luta.’ Isso significa que era outra pessoa, que estava lá para fazer outro trabalho. Isso é uma coisa muito perigosa de se fazer. Se você vestir a camisa do Super-Homem e decidir que você é a pessoa mais inteligente da arena, mais que o médico, que o córner que trabalha com o lutador e mais que o árbitro, há uma chance de você trazer informações que poderiam prejudicar o lutador”.

“Estou olhando a luta, acreditando que estou recebendo informações das pessoas qualificadas para isso. Sob nenhuma circunstância eu, mesmo como árbitro, levanto e grito com outro árbitro para parar uma luta. Se eu tivesse feito isso, eu assumiria meus riscos, já estive naquela posição e sei as consequências que pode ter”

“Não vou olhar para aquela luta para saber se deveria tê-la interrompido mais cedo, porque é fácil porque alguém acredita que eu deveria só está seguindo a opinião de uma pessoa que está com um microfone e diz que ela deveria ter sido interrompida. Porém se você sabe alguma coisa sobre luta, sabe que os lutadores se machucam, são arrasados ​​o tempo todo, mas estamos olhando para as ações dele. Ele está buscando seu rival, ele sabe onde está, coloca os dois braços entre ele e o oponente, levanta as pernas e a cabeça do tatame. Ele está fazendo tudo o que eu poderia pedir para permanecer na luta. Portanto, não foi uma paralisação errada”.

 

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