‘Durinho’ venceu todas as lutas que fez como meio-médio no UFC – Leandro Bernardes
Cortado do UFC 251 uma semana antes do evento após testar positivo para o COVID-19, Gilbert ‘Durinho’ ainda se recupera da doença, mas já pensa em seu futuro. De olho na luta principal do card deste sábado (11), que coloca Kamaru Usman e Jorge Masvidal frente a frente, o brasileiro deixa claro que o resultado do confronto pode adiar sua chance de disputar o título pode ser adiada.
Em quarentena em sua própria casa na Flórida, Durinho conversou com a reportagem da Ag. Fight e analisou sua situação. Afinal, caso Masvidal vença, uma revanche pode ser negociada, o que deixaria o brasileiro sem opção a não ser fazer outra luta antes de voltar a sonhar com o título dos meio-médios (77 kg). Por isso, o nome de Nate Diaz, que o provocou nas redes sociais, passa a fazer parte de seus planos.
“Acho ele meio palhação. Não é um cara como pessoa que eu gosto do estilo. Gosto dele lutando, mas como pessoa não tenho nada a favor ou contra. Mas fiquei ‘bolado’ com o que ele falou. Pô, quer falar de luta de verdade pode colocar meu nome no meio. Boto a cara em campeontao de kimono e sem kimono, aceito luta em cima da hora, ia fazer três lutas em cinco meses (…) Não vem falar que não sou de verdade”, ressaltou em tom de resposta.
Em suas redes sociais, o americano havia afirmado que Masvidal vs Usman seria o duelo que, de fato, merecia valer pelo cinturão. Irritado, Durinho rapidamente o colocou no mesmo level de Colby Covington, rival favorito da maioria dos brasileiros, para o posto de oponente preferido.
“Acho que espanco ele (Nate). Meu jiu-jitsu é bem melhor, em pé eu bato mais duro… Se acertar uma ‘mãozada’ ele vai cair duro. Ele é famoso pelo tapa… Vai ver minha luta de tapa com o ‘Tibau’. O ruim é que ele tem muito ouvido. Ele fala besteira assim e uma legião de fã ouve. Me incomodou sim, mas é luta tranquila para mim. Se não me derem cinturão e quiserem que eu bata nele, bato com o maior prazer. Ele e Colby, são dois caras que vou espancar. Na hora que meter a mão eles vão sentir”, finalizou.
Aos 33 anos e dono de um cartel com 19 vitórias e apenas três derrotas no MMA profissional, Gilbert Burns venceu suas seis últimas lutas no octógono mais famoso do mundo. Campeão mundial de jiu-jitsu com e sem kimono, o atleta costumava se apresentar na divisão dos pesos-leves (70 kg) até dezembro de 2018.