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Expulsão de colégios e aulas cabuladas! Fabrício Werdum relembra infância hiperativa

Fabricio Werdum tem duelo marcado para o dia 9 de maio em São Paulo – Diego Ribas

Sempre carismático, Fabricio Werdum tem um estilo diferente da maioria dos lutadores de MMA. Oposto de muitos que prezam pelo estilo durão, o brasileiro costuma fazer brincadeiras e tirar risadas do público. Mas esse estilo descontraído não o acompanha somente em sua carreira no MMA. O peso-pesado admitiu que sempre teve um jeitão ‘de bem com a vida’ e sem ligar para consequências das brincadeiras desde pequeno. Em entrevista ao vivo pelo Youtube à reportagem da Ag. Fight (clique aqui ou veja abaixo), o ‘Vai Cavalo’ recordou confusões que arrumou em época de escola.

Quem olha atualmente para Werdum até poderia imaginar que ele foi uma criança agitada e que aprontava bastante, porém, pouca gente sabe que ele foi expulso de três colégios e que tirava o sono de sua mãe. O gaúcho confessou que nunca foi de seguir regras, dessa maneira tinha problemas nos lugares em que estudava e acabava convidado a se retirar. Um dos casos mais famosos foi quando ele algemou um colega e o esqueceu preso durante o intervalo das aulas.

“Uma vez fui expulso de uma escola particular, minha mãe pagava um dinheirão. Fui para a Espanha visitar minha mãe, ela mora lá há uns 35 anos. Sempre gostei de arma, algema, coisa de polícia, aí eu trouxe uma algema que não era verdadeira, mas trancava. Cheguei da Espanha polícia, né?! Cheguei na escola com a algema na cintura, arma de brinquedo. Na hora do recreio chamei um amigo para mostrar o que eu trouxe da Espanha, levei ele para parte de trave de goleiro e prendi ele com a algema e fui brincar. Só que bateu o horário de voltar para a sala eu esqueci completamente dele. Quando vi já estava a diretora entrando na sala e já sabia que era eu, que tinha feito algo e eu não me lembrava ainda. Ela me chamou e perguntou onde estava a chave. Eu respondi: ‘Que chave, diretora?’. Aí ela disse da algema que eu prendi o guri, não lembro o nome dele. Fui lá e ele estava chorando, ficou um tempão preso. Depois chamaram a minha mãe, que estava no Brasil e falaram que não tinha condições. Depois minha mãe, para eu aprender, me colocou numa escola pública que tinha um pessoal da comunidade que eu tinha medo. Aprendi um pouco ali”, contou.

Além de ser expulso de escolas, Werdum também arrumava algum motivo para matar as aulas. O atleta relembrou uma vez que enganou sua mãe durante três meses, fingindo que estava indo para o colégio, mas na verdade gastava o dinheiro destinado para a alimentação jogando fliperama.

“Teve uma outra vez também que minha mãe estava no Brasil, me dava o dinheiro da merenda aí tinha um ônibus que parava em frente ao apartamento. Ela ficava olhando pela janela até eu entrar. Na outra parada era em frente ao fliperama e eu descia. O dinheiro da merenda eu gastava lá. Fiquei uns três meses sem ir para a escola (risos)”, completou o ex-campeão dos pesos-pesados do Ultimate.

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