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Ex-lutador do UFC é encontrado morto em posto de gasolina; suspeita é de atropelamento

Além de atleta de MMA, Rodrigo ‘Monstro’ era treinador de jiu-jitsu – Reprodução/ Instagram

O ex-lutador do UFC Rodrigo Goiano de Lima foi encontrado morto em um posto de gasolina nesse domingo (21), em Belém do Pará. Conhecido como ‘Monstro’, o meio-médio (77 kg) era natural de Macapá e tinha 28 anos. A suspeita da perícia é de que ele tenha sido atropelado, mas o corpo do atleta ainda será submetido a necropsia, que confirmará o motivo do óbito.

De acordo com o site do jornal ‘O Liberal’, Rodrigo era noivo e tinha dois filhos – um de cinco anos e outro de apenas três meses de idade – e teria sido atropelado por um motorista de ‘Uber’, após discussão entre eles. A informação é do amigo, aluno de jiu-jitsu e lutador profissional, ‘Zezão Trator’, que conversou com a reportagem do informativo local nesta segunda-feira.

“Todas as pessoas que estavam lá disseram que o Rodrigo teve uma discussão com um motorista de Uber e que, depois disso, o tal motorista entrou no carro e atropelou o meu amigo”, relatou.

Rodrigo foi campeão do Jungle Fight em 2013, ao nocautear Gabriel Toussaint no primeiro round. Após o feito, ele assinou contrato com o UFC, mas não conseguiu repetir as boas atuações na maior organização de MMA do planeta, já que perdeu os dois duelos que fez na companhia: contra Neil Magny, em 2014, e Efrain Escudero, em 2015.

Após as derrotas no UFC, Rodrigo ficou três anos sem lutar, mas voltou a competir em junho de 2018, quando venceu o compatriota Luiz Fabiano no Shooto. Ao longo da carreira profissional no MMA, ‘Monstro’ somou um total de nove triunfos e três derrotas no cartel.

Através de sua assessoria de imprensa no Brasil, a Uber emitiu comunicado oficial para a imprensa se posicionando sobre o ocorrido. Leia o documento na íntegra a seguir:

A Uber lamenta profundamente que Rodrigo Goiana de Lima seja vítima desse crime terrível. Compartilhamos nossos sentimentos de profundo pesar com a família do lutador neste momento de dor. A empresa não tolera nenhum comportamento criminoso e o motorista foi banido da plataforma assim que a denúncia foi feita, enquanto aguardamos pelas investigações.

A empresa está à disposição para colaborar com as autoridades no curso de investigações ou processos judiciais, nos termos da lei. Nenhuma viagem com a plataforma é anônima e todas são registradas por GPS. Isso permite que, em caso de necessidade, nossa equipe especializada possa dar suporte, sabendo quem foi o motorista parceiro, seus históricos e qual o trajeto realizado.

Todos os motoristas parceiros cadastrados na Uber passam por uma checagem de antecedentes criminais realizada por empresa especializada que, a partir dos documentos fornecidos para cadastramento na plataforma, consulta informações de diversos bancos de dados oficiais e públicos de todo o País em busca de registros de crimes ou infrações que possam ter sido cometidas.

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