Preso, Cain Velasquez vê sua situação com a justiça ficar cada vez mais complicada. Nesta segunda-feira (16), na Califórnia (EUA), o ex-campeão do peso-pesado do UFC teve sua fiança negada novamente pelo tribunal em seu caso de tentativa de homicídio em uma audiência realizada no condado de Santa Clara.
De acordo com o promotoria distrital do condado de Santa Clara, Velasquez, supostamente, perseguiu em alta velocidade o veículo de Harry Eugene Goularte, acusado de molestar um menor de 14 anos parente do ex-campeão do UFC, bateu no caminhão e disparou várias vezes com uma pistola calibre 40 contra o veículo do mesmo. No entanto, Paulo Bender, padrasto de Goularte e que também estava no caminhão, foi atingido por uma das balas. Inclusive, o indivíduo contou que sofreu uma lesão em um nervo do ombro e ficou impossibilitado de trabalhar desde o tiroteio.
Nesta segunda-feira, a juíza Shelyna Brown não cedeu aos apelos feitos pela enorme base de fãs de Velasquez e negou a fiança ao ex-lutador pela segunda vez. De acordo com a profissional, o motivo para sua decisão foi a conduta do antigo campeão do UFC, que classificou como um ‘desrespeito imprudente pela vida humana’. A primeira vez que Brown negou a fiança para Velasquez ocorreu no dia 7 de março. Na ocasião, a juíza considerou a ação de Cain como um ato de ‘extrema imprudência’.
Velasquez está sendo acusado de tentativa de homicídio e responde a dez outras acusações relacionadas a utilização de armas. Se condenado, o ex-campeão do UFC pode ficar 20 ou mais anos preso. O ex-lutador está sob custódia desde 28 de fevereiro e tem uma nova audiência marcada para o dia 10 de junho.