Três meses depois das enchentes que devastaram a maior parte do estado, o Rio Grande do Sul ainda trabalha para se reconstruir. E para ajudar o povo gaúcho, o ‘Craig Jones Invitational’ – evento de grappling programado para acontecer nos dias 16 e 17 de agosto, em Las Vegas (EUA) – promete doar parte dos seus lucros para as vítimas da tragédia natural no Sul do Brasil.
O anúncio foi feito pela própria entidade, fundada pelo astro do grappling australiano Craig Jones, através das suas redes sociais (veja abaixo ou clique aqui). Quem também contribuirá com a causa é a lutadora gaúcha Gabi Garcia, multicampeã no jiu-jitsu, que também destinará parte dos seus ganhos no evento para o ‘Instituto Criança Mais Feliz’, do Rio Grande do Sul.
Prêmio milionário e concorrência ao ADCC
E não é só no âmbito da solidariedade que o ‘Craig Jones Invitational’ busca se destacar. O evento também promete recompensar muito bem os atletas escalados para competirem nos dias 16 e 17 de agosto, em Las Vegas, inclusive com premiação de 1 milhão de dólares (aproximadamente R$ 5,7 milhões).
O prêmio milionário, inclusive, gerou uma concorrência direta com a edição 2024 do ADCC, mais tradicional evento de luta agarrada do mundo. Programado para ser realizado entre os dias 17 e 18 de agosto, o ‘Abu Dhabi Combat Club Submission Wrestling World Championship’ chegou a sofrer com o desfalque de algumas de suas estrelas previamente confirmadas no show, que decidiram competir no evento rival.
Ajuda do mundo das lutas
O auxílio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul não vem apenas da comunidade da luta agarrada. No MMA também houve quem se solidarizasse com a situação, como o campeão meio-pesado (93 kg) do UFC Alex Poatan, que enviou uma doação em dinheiro, e a própria entidade presidida por Dana White, que arrecadou alimentos não perecíveis durante os eventos pré-UFC Rio, em maio.
Além disso, o peso-médio (84 kg) do UFC Michel Pereira esteve na linha de frente dos resgates no Rio Grande do Sul. Mesmo tendo lutado poucas semanas antes, no UFC Rio, o ‘Paraense Voador’ voou para o Sul do Brasil e foi voluntário no salvamento de animais ‘ilhados’ em regiões de risco. O lutador, inclusive, precisou receber a vacina antirrábica após ser mordido por um cachorro assustado durante um dos resgates.