Butler-Au é empresário de Zhang Weili, campeã dos palhas do UFC- Rigel Salazar/ PX Images
Com seguidos eventos cancelados, o UFC segue trabalhando a todo vapor para voltar com sua programação normal a partir do dia 9 de maio. Para isso, a organização conta com os lutadores que estejam dispostos a atuar, apesar da pandemia de coronavírus, que ainda atinge o mundo e os Estados Unidos, país que vai receber os próximos shows do Ultimate. Empresário de alguns atletas que integram o elenco da franquia, Brian Butler-Au revelou que os competidores estão com liberdade para definir seus futuros e se querem ou não atuar.
Em entrevista ao site ‘MMA Fighting’, o gerente, que tem, por exemplo, Zhang Weili em sua lista de atletas, revelou que o UFC não vai pressionar ninguém para lutar, caso não esteja confortável devido à pandemia e que os lutadores podem ficar tranquilos sem medo de represálias. Butler confessou que a franquia apenas pediu para que eles mandassem uma lista dos competidores que estariam dispostos a atuar nos próximos meses.
“Fomos solicitados a reunir basicamente uma lista de nossos atletas interessados em lutar e é isso. Mesmo se houver lutadores que assinaram acordos e contratos antes de tudo isso cair e não quiserem lutar nesse período, não é como se alguém ficasse chateado. Está completamente entendido. Se um atleta não quer competir porque está paranoico pela situação, ninguém está contra ele se decidir não lutar. É apenas um daqueles tipo de caso em que é uma decisão difícil. Tem algumas pessoas que estão indecisas e precisam de respostas, mas não há respostas no momento sobre essa situação. As coisas estão mudando dia a dia”, afirmou o agente ‘Suckerpunch Entertainment’, emendando.
“Temos que mostrar um pouco de paciência. Para os lutadores que querem lutar, quando chegar a hora, eles lutarão. Isso não será um problema. Para aqueles que não querem brigar, eles não precisarão até que se sintam seguros”, completou Butler.
Por fim, apesar do Ultimate agir para voltar com suas edições, Butler admitiu que nem mesmo a organização tem uma ideia de quando tudo voltará ao normal. Porém, tem vontade de não deixar nenhum lutador parado e em segurança.
“Nem o UFC tem as respostas para esse momento. Tudo o que sei é que eles estão lutando duro para tentar montar a programação e colocar tudo de volta nos trilhos o mais rápido e seguro possível. É basicamente isso”, explicou o empresário.
