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Erik Engelhart

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Em retorno ao MMA, Antônio ‘Pezão’ sofre derrota por nocaute na Sérvia; veja

Após ficar quatro anos afastado do MMA, e se aventurar – sem sucesso – no kickboxing e no boxe sem luvas, Antônio ‘Pezão’ fez seu retorno à modalidade que o consagrou no último domingo (13). Em ação na Sériva, pela nona edição do evento ‘Megdan Fighting’, o peso-pesado – ex-desafiante ao cinturão do UFC – não teve sorte em sua volta e acabou nocauteado por Quentin Domingos no segundo round da peleja.

O resultado, porém, foi alvo de polêmica. Logo após a interrupção do juiz, que considerou que ‘Pezão’ não tinha mais condições de se defender e, portanto, de competir, o brasileiro se levantou e reclamou da ação, considerada por ele precipitada. Em sua conta oficial no ‘Instagram’ (veja abaixo ou clique aqui), o veterano manifestou sua insatisfação.

“Por que o árbitro parou a luta? Megdan Fighting. Você treina meses, se abdica de muitas coisas, como alimentação, diversão e, às vezes, até mesmo família, para chegar 100% em uma luta. Aí, então, vem um árbitro e estraga todo trabalho árduo que você fez dia a dia. Perder ou ganhar faz parte, mas infelizmente algumas pessoas não sabem ou entendem do esporte em que está fazendo parte. Me mandaram esse vídeo que dá para ter uma ideia que não houve motivo para o árbitro parar a luta”, reclamou ‘Pezão’.

Ex-lutador do UFC, Antônio ‘Pezão’ não competia sob as regras do MMA desde junho de 2017, quando também foi nocauteado, na ocasião por Vitaly Minakov, no evento ‘Fight Nights Global’. Neste período ausente da modalidade, o veterano atuou em uma luta de kickboxing e uma de boxe sem luvas, sendo derrotado em ambas, por nocaute.

Desde que disputou o cinturão do Ultimate contra Cain Velasquez, em 2013, o peso-pesado soma oito derrotas, sete delas por nocaute, um ‘no contest’ (sem resultado) e apenas uma vitória. No total, ‘Pezão’ agora acumula 19 triunfos, 13 reveses e uma luta sem resultado.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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