Elizeu foi superado em sua última luta após colecionar sete triunfos seguidos – Carlos Antunes
Já são sete meses que separam Elizeu ‘Capoeira’ de sua última apresentação. Nesse período, o meio-médio (77 kg) curitibano pôde se recompor, analisar a mais recente derrota e focar nos próximos objetivos, que começam a ser traçados neste sábado (7), no UFC Brasília. E, para isso, os ensinamentos obtidos com o último revés parecem importantes.
Depois de acumular sete vitórias seguidas no UFC, Elizeu foi nocauteado por Jingliang Li em edição realizada na China, em agosto passado. O revés, além de frear sua evolução no ranking do evento o retirou do radar dos principais nomes da categoria.
“Tudo se aprende, nada se perde”, relativizou o veterano. “Afinal de contas, estamos nesse mundo para buscar o resultado positivo, mas nem sempre ele vem. (…) Mas isso não quer dizer que você foi derrotado de uma forma que te coloque para baixo. Pelo contrário, no meu caso só somou. Estava preparado para a luta, mas foi mais o dia mesmo do que qualquer outra coisa”.
Curiosamente, seu oponente deste sábado, o russo Alexey Kunchenko, também vem de derrota em sua última apresentação. No entanto, o revés, colecionado diante de Gilbert ‘Durinho’, também em agosto passado, lhe custou a invencibilidade em seu cartel.
“Lutador que é lutador acaba não se comovendo com esse tipo de coisa. O cara é focado, sabe o que quer. Estou preparado e indo sabendo o que ele é perigoso e duro. Ele também vem com gana de ganhar, e a derrota para o Durinho não vai impedir ele de dar o melhor dele lá dentro”, finalizou.
