Após Dana White, presidente do UFC, e Kayla Harrison trocarem declarações sobre uma possível ida da lutadora para o Ultimate, já de olho na possibilidade de um confronto contra a brasileira Amanda Nunes, campeã do peso-galo (61 kg) e peso-pena (66 kg) da companhia, foi a vez de Dan Lambert, dono da equipe ‘American Top Team’ entrar em cena e opinar sobre o assunto.
Em entrevista ao programa ‘MMA Hour’, o dono da ‘ATT’ revelou que é possível que Kayla deixe o PFL após a sua próxima apresentação, marcada para esta quarta-feira (27), quando faz a final do GP do peso-leve (70 kg) diante de Taylor Guardado, já que esse compromisso é o último do seu contrato com a liga. Dessa maneira, aumentam os rumores de uma possível ida para o UFC e o choque com Amanda vira algo palpável.
Entretanto, questionado sobre essa possibilidade, empresário abriu o jogo e revelou que não gostaria de ver duas atletas de sua equipe se enfrentando por um cinturão. Porém, caso acontecesse, adiantou qual seria a postura do time em relação a isso.
“Faria tudo para evitar (essa luta). Não gosto quando nosso povo luta. Quando você entra em uma luta, você tem pelo menos 50% de sair feliz ou triste. Coloque duas de nossas atletas uma contra a outra, especialmente em uma luta tão alta, você tem 100% de chance de sair se sentindo muito mal por alguém”, afirmou Lambert, antes de completar.
“Mas se isso acontecesse, separaríamos o treinamento, escolheríamos parceiros de treinamento e treinadores que ajudariam cada uma, e que a melhor ganhasse”, finalizou.
Kayla Harrison, que atua no MMA profissional desde 2018, segue invicta na modalidade após 11 lutas e é a atual campeã do torneio do peso-leve do PFL. Antes de se aventurar na modalidade, a ex-judoca conquistou o bicampeonato olímpico ao garantir medalhas de ouro nas Olimpíadas de Londres, em 2012, e do Rio de Janeiro, em 2016.
Por outro lado, Amanda Nunes, invicta desde março de 2015, coleciona 12 vitórias seguidas no octógono, acumula dois cinturões de forma simultânea e o status de melhor lutadora de MMA da história. A baiana também é dona de um cartel profissional com 21 triunfos e quatro derrotas. Sua última apresentação no UFC aconteceu em março, quando finalizou Megan Anderson no primeiro round, em manutenção do título do peso-pena.