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De olho em revanche, Larissa Pacheco questiona status de Kayla: “Não é invencível e sabe disso”

A brasileira foi a única rival de Kayla Harrison a não ser finalizada ou nocauteada – Diego Ribas

Nesta sexta-feira (11), Larissa Pacheco encara Sarah Kaufman pelas semifinais do Grand Prix das pesos-leves (70 kg) do PFL. Do outro lado da chave, está Kayla Harrison – estrela da companhia e invicta no MMA, com cinco vitórias. Uma delas, inclusive, foi justamente contra a brasileira. Mas apesar do revés sofrido, a atleta da ‘Tata Fight Team’ questionou, em entrevista exclusiva à equipe da Ag Fight, o status de ‘invencível’ que ronda a judoca atualmente.

Vale ressaltar que quando as duas lutadoras se enfrentaram, em maio deste ano, Larissa aceitou o combate com cinco dias de antecedência – o que, de acordo com a própria, dificultou seu rendimento no confronto. No entanto, mesmo com a desvantagem do tempo de preparação, a brasileira admitiu que não se surpreendeu com o desempenho da Kayla, apesar de ressaltar suas habilidades. Pacheco opinou, inclusive, que Sarah, sua próxima rival, oferece um maior desafio do que a judoca bicampeã olímpica dentro dos octógonos.

“Aquela luta foi trocada com cinco dias de antecedência. E para o que eu estudei dela (Kayla Harrison), que foi praticamente nada, já que em cinco dias fica bem difícil montar estratégia, senti que ela é uma atleta muito forte, mas ela não é uma atleta completa. Acho que a Sarah é realmente mais dura do que ela, ela tem muita força, mas eu com cinco dias consegui frustrar ela. Ela montou, conseguiu ser dominante, lógico, por conta do que ela já faz, do judô dela, que ajudou na luta, foi peça importante para ela poder vencer”, analisou Larissa, antes de projetar uma revanche contra a Kayla

“Mas agora, conhecendo o que ela faz, passando para a final, é uma luta muito mais tranquila. Lógico que não estou subestimando ela jamais, sei que ela é uma atleta forte, tem seus pontos positivos, mas acredito que sou bem mais completa que ela. Então treinando para a final, caso ela passe, lutar com ela, acho que é uma luta boa para mim, não para ela. Eles estão querendo pintar uma nova Ronda, mas poxa, não dá. Ainda não dá para ela. É uma atleta muito boa, dedicada, mas ainda precisa de muita coisa para se tornar essa ‘invencível’. Ela não é invencível e ela sabe disso”, completou a brasileira.

Agora no PFL, Pacheco tenta despontar como uma das principais atletas da liga ao disputar uma possível final de ‘GP’, que rende para a campeão prêmio de um milhão de dólares. Com passagem curta e sem sucesso pelo UFC – quando ainda competia como peso-galo (61 kg) -, a brasileira celebrou o bom momento entre as pesos-leves e refutou qualquer possibilidade de retornar para a divisão em que competia no Ultimate, devido ao rígido corte de peso.

“A minha categoria ideal é a 66 kg, mas também fico muito confortável no 70 kg porque não tem que perder tanto peso, fico mais forte, mantenho peso bem acima quando estou em ‘off’, mas consigo bater 66 kg sem problemas. As duas categorias são ótimas para mim. Sem condições de voltar para 61 kg, fico muito debilitada, magra. Gosto de comer bastante, e para lutar de 61 kg tenho que me manter com 70/75 kg no máximo, e isso exige uma dieta muito rígida por muito tempo. Preciso estar feliz, e a comida me deixa feliz. Alma de gordo (risos). A gente, atleta, já não pode fazer muita coisa. Então comer é um dos poucos prazeres que a gente tem”, admitiu Pacheco, em conversa com a Ag Fight.

O duelo entre Larissa e Sarah fará parte da card de número 7 do PFL, com sede em Las Vegas (EUA) e será transmitido no Brasil pelo DAZN. No mesmo evento, Kayla enfrentará Genah Fabian – também visando uma vaga na última fase do torneio. As vencedoras destas lutas se encaram na grande final do GP, agendada para o dia 31 de dezembro deste ano.

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