Quando Dana White entra em atrito com qualquer atleta, a tendência é que este sofra ataques e isso segue acontecendo com Cris ‘Cyborg’. Tanto que, ao ser questionado por um jornalista sobre as lutadoras mais ‘duronas’ do MMA na atualidade, o líder do UFC, simplesmente, ignorou a brasileira, lenda do esporte.
Em entrevista ao site ‘Yahoo Sports’, Dana foi claro ao elencar Amanda Nunes, Rose Namajunas, Valentina Shevchenko e Zhang Weili. Vale destacar que as três primeiras são campeãs do UFC e a quarta é ex-detentora do cinturão e atual desafiante do peso-palha (52 kg). Por mais que a ausência de ‘Cyborg’ na lista de lutadoras mais ‘malvadas’ do esporte seja questionável, ela é justificada pelas constantes discussões que a atleta e o cartola travam.
Tanto que, quando ‘Cyborg’ integrava o UFC e reinava no peso-pena (66 kg), reclamava do tratamento que recebia por parte de Dana e Joe Rogan. Além da brasileira, Kayla Harrison foi outra ausência sentida por parte da comunidade do MMA na lista elaborada pelo cartola. O motivo é simples, já que a americana, bicampeã olímpica de judô e invicta na nova modalidade, também brilha – até o momento – em uma organização concorrente ao Ultimate, o PFL, onde conquistou duas vezes o GP do peso-leve (70 kg) e passou a ser uma das profissionais de maior dominância. No entanto, o homem de negócios constantemente minimiza os feitos da atleta, sinalizando que a mesma enfrenta um nível de competição bem acessível.
“Na minha opinião, agora e antes dessa luta, as quatro mulheres mais malvadas do planeta são Amanda Nunes, Valentina Shevchenko, Rose Namajunas e Zhang Weili. Portanto, tudo pode acontecer no sábado à noite. O interessante sobre Rose é que ela é tão modesta. Ela é tão quieta, tão doce, é uma coisinha minúscula. Ela vai te deixar mal com as mãos, com os pés, ela tem aquele poder de nocaute feminino e Zhang também”, avaliou o cartola.
Cris ‘Cyborg’, de 36 anos, é uma das lutadoras mais condecoradas do esporte e, consequentemente, é considerada por parte da comunidade do MMA uma das melhores da história. A brasileira estreou na modalidade em 2005 e foi campeã no Bellator, Invicta FC, Strikeforce e UFC. Os triunfos de maior destaque da curitibana foram diante de Gina Carano, Holly Holm, Julia Budd e Marloes Coenen (duas vezes).
Fora do UFC, Kayla Harrison, de 31 anos, é apontada por parte da comunidade do MMA como uma força a ser reconhecida. No esporte, a americana, oriunda do judô, disputou 12 combates, venceu todos, sendo dez pela via rápida. Além de ser bicampeã olímpica, a atleta também conquistou o GP do peso-leve (70 kg) do PFL na temporada 2019 e 2021.