Recentemente, Dana White, presidente do UFC, afirmou que Colby Covington será o próximo desafiante ao cinturão do peso-meio-médio (77 kg), caso ganhe sua luta contra Robbie Lawler neste sábado (3), pelo UFC Newark, nos Estados Unidos. No entanto, o lutador não parece convencido de que o mandachuva da organização cumprirá com a sua palavra.
O polêmico lutador teve seu cinturão interino retirado pela organização após recusar um combate com o então campeão Tyron Woodley, alegando que precisava passar por uma cirurgia. A desculpa não foi bem aceita pelo Ultimate e, desde então, há um atrito entre o atleta e os dirigentes, em especial Dana White, o dirigente da entidade. Baseado na crença de ter sido vitima de uma injustiça, ‘Chaos’ se mantém cético quanto às palavras do cartola.
“Nada é garantido nesse esporte, e todos nós sabemos disso. Eu não vou acreditar em nada até eu estar trancado no octógono com alguém. Nós sabemos o que aconteceu. Já estive nessa estrada antes, já me prometeram outras coisas antes. Eu acredito em promessas feitas e promessas mantidas. Mas não posso falar a mesma coisa sobre todo mundo nesse negócio”, declarou Covington ao site ‘MMA Junkie’.
Com seu estilo peculiar de ‘trash talk’, o americano afirmou que ainda se considera o verdadeiro campeão dos meio-médios e que o confronto contra Lawler seria uma defesa do seu cinturão. De acordo com o lutador, ele não precisaria enfrentar o atual detentor do cinturão Kamaru Usman para provar o seu valor para o evento e para o esporte.
“Eu vou defender o meu título contra o último campeão de verdade dessa divisão, Robbie Lawler, e seguir para desafios maiores. Eu não vou esperar por Usman se ele não quiser me enfrentar. Eu não preciso encará-lo para provar o quão grande eu sou. Não tenho nada a provar, eu sou o melhor meio-médio do mundo. Todos sabem que eu sou o verdadeiro campeão”, concluiu.
Colby Covington vem de seis triunfos consecutivos pelo Ultimate, sendo as duas últimas sobre os brasileiros Demian Maia e Rafael dos Anjos, respectivamente. Ambas na decisão unânime dos juízes. Sua única derrota na carreira aconteceu quando foi finalizado por Warlley Alves, em dezembro de 2015, pelo UFC 194, em Las Vegas (EUA).