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Diego Ribas

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Chimaev alfineta Usman após nocaute: “Agora sabe que também é humano”

Khamzat Chimaev está a poucos dias de protagonizar sua primeira luta principal dentro do Ultimate. E mesmo às vésperas de um confronto desta magnitude, contra um dos maiores astros da organização, Nate Diaz, o russo ainda encontra tempo para repercutir as mais recentes novidades da divisão dos meio-médios (77 kg). Atual número três da categoria, ‘Borz’ alfinetou o ex-campeão Kamaru Usman após sua derrota por nocaute diante de Leon Edwards, no UFC 278.

Em entrevista à ‘ESPN’ americana, Chimaev destacou que após ter sofrido este tipo de revés brutal, Usman não possui mais a aura de ‘invencível’. De acordo com o russo, o ex-campeão nunca mais será o mesmo do ponto de vista mental. Antes visto como um dos campeões mais dominantes do Ultimate, o nigeriano vinha limpando a categoria e tornando um eventual confronto contra o prospecto Khamzat cada vez mais real.

“Foi uma luta maluca, um bom combate. Aprendi muito com essa luta. Foi curioso ver (o Usman), cheio de moral dizendo: ‘Vou lutar com o Canelo (Alvarez)’, e depois ser nocauteado. Ele não estava focado e ele diz: ‘Estou sempre focado, quero fazer dinheiro’ e coisas do tipo. E vem o Leon e acerta sua cabeça e derruba o cara. Não acho que ele será mais o mesmo mentalmente. Já vimos muitos campeões pensando: ‘Ninguém pode me derrotar’, porque defenderam (o cinturão) muitas vezes. Dizendo: ‘Agora sou imbatível’ e esse tipo de coisas. E, do nada ‘boom’, alguém te nocauteia com um chute. Agora, você sabe que também é humano”, alfinetou.

Apesar da provocação, a derrota de Usman pode te sido prejudicial para Khamzat, uma vez que, em caso de vitória diante de Nate Diaz, no UFC 279 deste sábado (10), o russo teria que esperar um longo período até que Leon Edwards e Kamaru se enfrentem pela terceira vez. Sendo assim, é provável que ‘Borz’ tenha que entrar em ação novamente antes de pensar em disputar o cinturão linear até 77 kg.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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