Cain Velasquez vive situação extremamente delicada. Em fevereiro, o ex-campeão do peso-pesado do UFC foi preso nos EUA acusado de tentativa de homicídio, após atirar em um veículo em movimento. De acordo com a polícia, o americano, que teve o pedido de fiança negado, tinha como alvo um homem acusado de molestar um parente. Nesta terça-feira (12), Cain comentou o caso pela primeira vez em suas redes sociais.
De acordo com os relatórios, Velasquez perseguiu o veículo que transportava Harry Goularte Jr. e, armado, disparou mais de uma vez. Contudo, o ex-campeão do UFC não acertou uma outra pessoa, que ocupava o banco de passageiros. Após a notícia da prisão do americano se espalhar e os detalhes serem divulgados, parte da comunidade do MMA se mobilizou em sua defesa. Tanto que uma parcela dos fãs e algumas personalidades do esporte criaram a campanha ‘#FreeCain’. Em suas redes sociais (veja abaixo ou clique aqui), o profissional agradeceu todo apoio que recebeu e, novamente, expressou sua preocupação com o estado de saúde da vítima do ocorrido.
“Para todos que expressaram seu apoio, minha família e eu nunca seremos capazes de agradecer o suficiente. Do fundo de nossos corações e do fundo de nossas almas, somos eternamente gratos por seu amor. Seus gestos altruístas e palavras gentis me deram força em meus momentos mais sombrios. Esta história é complexa e lentamente se desenrola enquanto falamos. Às verdadeiras vítimas deste caso, que Deus lhes dê força para seguirem em frente. Embora seja muito difícil reviver a dor que aconteceu com você, ao falar a verdade, a justiça será feita e sua própria cura começará. Nunca vou parar de ajudar ou amar minha comunidade e todos vocês. Obrigado por me amar”, escreveu o ex-campeão do UFC.
Apesar de receber o apoio da família, amigos e fãs, o gesto de Cain Velasquez não é visto com bons olhos pela comunidade jurídica do condado de Santa Clara. Tanto que, segundo o promotor, o ex-campeão do UFC não deveria resolver o suposto problema com as próprias mãos, pois, dessa forma, colocou em risco a vida de pessoas inocentes. Se condenado pelas acusações, o veterano pode pegar mais de 20 anos de prisão.