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Brasileiros do PFL são flagrados em exame antidoping; americano também é pego

Glaico França foi um dos atletas flagrados no exame antidoping – PFL/Divulgação

Três lutadores que competiram nos playoffs do PFL, em outubro deste ano, foram flagrados no exame antidoping e estão suspensos preventivamente pela Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC). De acordo com informações obtidas pelo site da emissora americana ‘ESPN’ com Jeff Mullen – assistente chefe da NSAC –, os brasileiros Glaico França e Luis Laurentino testaram positivo para o esteroide estanozolol, enquanto Ramsey Nijem foi pego com resquícios de maconha no organismo – cada um dos três atletas terá o direito de se explicar para a Comissão em audiências disciplinares no dia 18 de dezembro.

O meio-médio Glaico França foi derrotado nas semifinais do playoff da categoria do PFL por David Michaud, no dia 11 de outubro, após ter passado pelo português Andre Fialho, no mesmo dia, pelas quartas-de-final. Já Luis Laurentino foi eliminado do mata-mata peso-pena da organização no dia 17 de outubro, ao ser nocauteado por Jeremy Kennedy. Ao site ‘MMA Fighting’, os dois lutadores brasileiros alegaram ingestão de suplementos contaminados para justificar os exames antidoping positivos.

“Eu fui pego de surpresa porque eu sou um atleta 100% limpo. Então, você não espera falhar em um exame antidoping. Vou provar que esse metabolito do estanozolol que apareceu no meu teste de urina veio de um suplemento contaminado”, afirmou Glaico França em seu comunicado.

Assim como Luis Laurentino, Ramsey Nijem foi eliminado nas quartas-de-final dos playoffs peso-pena do PFL no dia 17 de outubro, ao ser finalizado por Natan Schulte. Após sua derrota para David Michaud, Glaico França anunciou sua aposentadoria do MMA, mas, recentemente, o brasileiro deixou em aberto a possibilidade de seguir competindo. Os três atletas serão julgados e correm o risco de sofrer suspensões significativas, além de serem multados.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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