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‘Borrachinha’ recebe seis meses de gancho, R$ 51 mil em multas e é liberado para competir

Nesta sexta-feira (26) a USADA (agência antidoping americana) finalmente se pronunciou oficialmente sobre o imbróglio que envolvia o lutador Paulo ‘Borrachinha’. Através de um comunicado oficial em seu site (clique aqui), a agência que regula o controle antidoping no UFC afirmou que o peso-médio (84 kg) brasileiro aceitou o gancho de seis meses imposto pela entidade. A pena é retroativa a agosto passado, portanto o atleta mineiro já está livre para ser escalado pelo Ultimate. Com base em vídeo e outras evidências, a USADA determinou que em junho e novembro de 2017 Paulo Costa recebeu uma infusão intravenosa de substâncias permitidas, incluindo solução salina e um medicamento para estômago. No entanto, apesar das substâncias serem autorizadas, o brasileiro realizou o procedimento de forma ilegal pois não tinha posse de uma Isenção de Uso Terapêutico – fazendo uso de mais de 100 ml. O irmão do atleta, Carlos Junio Lopes Costa, o ‘Borracha’, foi quem administrou os procedimentos ilegais. Por isso, ele também foi punido com seis meses de suspensão pela USADA. Borrachinha fez uso desse método após a pesagem do UFC 212 e 217, quando lutou contra Oluwale Bamgbose e Johny Hendricks, respectivamente. De acordo com a entidade, o brasileiro tomou mais de 100 ml da substância intravenosa durante 12 horas seguidas em ambas as oportunidades. O pronunciamento oficial da USADA põe um fim as suspeitas de que o brasileiro tivesse feito uso de alguma substância ilegal. No entanto, além do gancho, Borrachinha foi multado pela Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA) e pela Comissão Atlética do Estado de Nova York com os valores, respectivos, de 4 mil dólares (cerca de R$ 15 mil) e 9,3 mil dólares (cerca de R$ 36 mil) – totalizando um prejuízo de R$ 51 mil.

Editor da Ag Fight e colunista do UOL, Diego Ribas cobre MMA desde 2010 e atualmente mora em Las Vegas

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