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Antes de estreia, Cain Velasquez indica “futuro” nas lutas simuladas

Cain Velasquez foi campeão dos pesados em dois períodos – Evelyn Rodrigues

Cain Velasquez sempre foi um fã do pro-wrestling, modalidade de lutas simuladas que tem como principal organização no mundo a americana WWE. Por isso, em março, quando acertou a participação na liga mexicana AAA, parecia realizar um sonho de criança — e nada mais. Poucos dias antes de sua estreia, porém, o ex-campeão peso-pesado do UFC deixou claro que cogita seguir em frente na ‘Lucha Libre’, como é conhecida a atividade em países de língua espanhola.

Velasquez vai participar do Triplemania, evento que será sediado pela AAA na Cidade do México, neste sábado (3). Em entrevista ao site da emissora americana ‘ESPN’, o americano de origem mexicana afirmou que pretende estar pronto para atuar em outros eventos da companhia — que tem planos de realizar um show no lendário Madison Square Garden, em Nova York, entre o fim deste ano e o início de 2020.

“Isso pode ser o futuro para mim. Em qualquer coisa que eu faça, eu tento ser o melhor. Sou muito competitivo. Vou dar o meu máximo em cada golpe e também para fazer cada golpe recebido parecer de verdade. Quero ser faixa preta em ‘Lucha’. (…) Esta é a minha meta: ser o melhor ‘luchador’ possível”, declarou.

Questionado pela reportagem da emissora sobre a reforçada joelheira que usava em seus treinos na Pro Wrestling Revolution Training Academy, em San Jose (EUA), Cain afirmou que não se trata de uma nova lesão e que usa a proteção apenas de maneira preventiva, em excesso de precaução. Isso porque ele sentiu uma contusão no joelho esquerdo em seu último confronto, a derrota por nocaute para Francis Ngannou.

“Logo após a luta com Ngannou, senti quão ruim estava. Era difícil colocar minha perna de certas maneiras. Quando começou a voltar (ao normal), ficou melhor”, declarou.

Velasquez disse à ‘ESPN’, porém, que o fato de cogitar um futuro nas lutas simuladas não o faz um ex-lutador de MMA. Ele afirmou que planeja seguir no UFC e que não descartaria um combate no octógono até mesmo antes do fim do ano.

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