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Amanda Nunes revela como fez as pazes com o UFC: “Tem que parar de reclamar”

Esta imagem de Amanda ocupa uma das paredes do escritório de Dana White – Diego Ribas

Três anos atrás, Amanda Nunes conquistou o cinturão dos pesos-galos (61 kg) do UFC e comprovou ao mundo o seu potencial dentro do octógono. No entanto, logo após a sua primeira defesa de título, quando nocauteou Ronda Rousey, a ‘Leoa’ entrou em conflito direto com a organização do evento, a quem culpou por uma suposta falta de boa vontade em promovê-la. Desde então, o clima entre as partes passou por altos e baixos até que o tempo garantisse a paz.

Atual dona de dois cinturões no evento, Amanda está com tanta moral com a organização que tem uma foto sua enfeitando o novo escritório de Dana White, em Las Vegas (EUA). Ciente disso, a baiana de 31 anos celebra a boa fase e faz questão de deixar claro que sua amizade com o patrão só cresceu nos últimos meses, enterrando de vez as polêmicas do passado.

“Brigar com o patrão acontece em qualquer trabalho, e depois está tudo bem. Só não pode atrapalhar você de evoluir. Tem que parar de reclamar e viver a vida. Se eu ficasse reclamando, seria mais difícil. Hoje estou bem”, narrou a campeã durante conversa com jornalistas brasileiros na última terça-feira (2).

“Até nas melhores famílias acontecem brigas, faz parte. Mas tudo foi por bom motivo, essa é a resposta. Onde eu estou, o que eu conquistei, o que eu levo… A experiência que a vida me mostra, as pessoas que conheço, tudo faz parte”, analisou, de forma mais profunda do que de costume.

Aos 31 anos e com uma sequência de vitórias de oito lutas no octógono, Amanda encara Holly Holm neste sábado (6) para fazer ainda mais história. Caso vença, ela se torna a primeira atleta do evento a defender um cinturão e se manter campeã em diferentes categorias.

Editor da Ag Fight e colunista do UOL, Diego Ribas cobre MMA desde 2010 e atualmente mora em Las Vegas

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