Nesta semana, o mundo das lutas foi pego de surpresa por uma notícia bombástica. O faixa-preta de jiu-jitsu Rafael Freitas, conhecido como ‘Baratinha’, foi preso nos Estados Unidos, acusado de drogar e estuprar uma mulher, que tinha aulas particulares com o instrutor da arte suave. No entanto, agora, o advogado do brasileiro saiu em defesa de seu cliente, alegando que o mesmo tem sido vítima de relatos incriminatórios, antes mesmo da conclusão das investigações e, consequentemente, de qualquer julgamento sobre o caso.
Em comunicado enviado ao site ‘MMA Fighting’, Jason Bowles, advogado de defesa de ‘Baratinha’, alega que a suposta vítima ingeriu álcool e THC líquido durante um “encontro consensual” com o instrutor e que o depoimento da mulher à polícia mostra que ela teria motivos para fazer as falsas acusações. Ainda de acordo com o representante do treinador de jiu-jitsu, que tem em seu currículo alunos como Holly Holm, entre outros, o vídeo disponibilizado pela vítima para a polícia de uma câmera de vigilância de sua casa não comprovaria a autoria dos crimes pelos quais Rafael Freitas é acusado.
“Nós representamos Rafael de Freitas Barata, um amado e realizado praticante de jiu0jitsu. Até agora, o público recebeu relatos parciais de abuso sexual baseados na palavra da suposta vítima e um vídeo, o qual nenhuma agência de notícias ou o público já viu. Nós agora já assistimos o vídeo. Vamos ser claros: essas acusações são falsas.
O vídeo prova que a inocência do Sr De Freitas. Nós vamos apresentar evidências que ela convidou o Sr De Freitas naquela manhã por (mensagens de) texto, colocou álcool e tinha THC líquido, e suas ações e respostas durante o vídeo refletem um encontro completamente consensual.
Seu depoimento à polícia também mostra que ela tinha motivos para trazer essas falsas acusações. O Sr De Freitas voluntariamente admite e está arrependido por cometer um terrível erro em seu casamento e para com sua esposa. Mas ele é absolutamente inocente de qualquer crime de abuso sexual e seu nome e de sua família, e reputação, tem sido injustamente caluniados. Nós pedimos a todos que reservem seus julgamentos até todas as evidências serem apresentadas no tribunal”, disse o comunicado do advogado de defesa do brasileiro.
Rafael de Freitas foi preso no dia 4 de dezembro após uma queixa crime ser apresentada pelo promotor de Bernalillo County, no Novo México (EUA). Caso seja condenado pelas acusações apresentadas, o brasileiro pode pegar até três anos de prisão e ser obrigado a pagar até 5 mil dólares em sansões.