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Chatri Sityodtong, presidente do ONE Championship, conversa com a imprensa.
Chatri Sityodtong é o fundador e presidente do ONE Championship - Christopher Colon/Ag Fight

MMA

Presidente do ONE ataca plantel de atletas do UFC e crava: “Temos o que há de melhor”

No mundo dos esportes, algumas opiniões se tornam verdades absolutas. Uma delas diz respeito ao UFC ser o maior evento de MMA do planeta, principalmente por contar em seu plantel com os melhores lutadores da modalidade. Porém, há quem acredite que este assunto deveria ser tema de debate, como é o caso de Chatri Sityodtong, CEO do ONE Championship.

Em conversa com a imprensa após o ONE Fight Night 14, na sexta-feira (29), Chatri Sityodtong questionou a noção de que o talento seja mais abundante no UFC do que nas outras organizações de MMA pelo mundo, como a que comanda. Para justificar sua análise, o dirigente citou o fato do elenco de lutadores sob contrato com o ONE Championship ser repleto de atletas campeões mundiais em suas modalidades de origem, o que não necessariamente é replicado na liga presidida por Dana White.

“É isso que nos torna diferentes. Se você olhar para o nosso plantel, eu acho que o UFC tem cerca de 700 atletas, e nós também. Por aí. Mas se você olhar o número de títulos mundiais que nossos atletas ganharam antes de se juntarem ao ONE, é tipo metade da organização. Você vai para um UFC ou um Bellator, são talvez 20 ou 30, no máximo. É por isso que você vê muito jiu-jitsu malfeito e baixo nível na trocação nessas organizações, enquanto que no ONE você vê o que há de melhor no planeta em cada uma de suas disciplinas e, claro, no MMA também. Eu acho que, sem exagero, nós temos a experiência mais empolgante para os fãs no mundo inteiro”, declarou Chatri, de acordo com a transcrição do site ‘South China Morning Post’.

ONE Championship

Como Chatri Sityodtong afirmou, o ONE realmente conta com diversos lutadores que possuem títulos mundiais em suas modalidades de origem, como o brasileiro Marcus Almeida, o ‘Buchecha’, multicampeão no jiu-jitsu, que atualmente compete no MMA. Porém, outro fator que ajuda a explicar este fenômeno é o fato da organização asiática promover também lutas de grappling, kickboxing e muay thai, e não apenas focar nas artes marciais mistas.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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