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Divulgação/PFL

MMA

Ex-campeã do UFC aposta que Kayla Harrison se tornará “o nome do MMA feminino”

De bicampeã olímpica no judô ao posto de principal estrela do MMA feminino em uma trajetória de poucos anos. Essa é a previsão de Joanna Jedrzejczyk – ex-campeã peso-palha (52 kg) do UFC – para o futuro próximo da americana Kayla Harrison, campeã do torneio peso-leve (70 kg) do PFL nas duas últimas temporadas e sua companheira de equipe na ‘American Top Team’.

Em entrevista ao ‘Helen Yee Sports’, a polonesa rasgou elogios à ex-judoca e apostou que a americana alcançará o status de grande nome do MMA entre as mulheres dentro de pouco tempo, superando estrelas já consolidadas da modalidade, como Amanda Nunes, Cris ‘Cyborg’, Valentina Shevchenko e a própria Joanna. A ex-campeã ainda destacou que gostaria de ter a companheira de equipe como colega no UFC, mas ressaltou que, para garantir a contratação de Harrison, a entidade presidida por Dana White teria que abrir os cofres na hora de fazer uma proposta.

Vale lembrar que, depois de conquistar seu segundo título consecutivo do torneio peso-leve do PFL, Kayla viu seu contrato com a organização que lhe abriu as portas no MMA se encerrar e agora analisa ofertas de outras companhias, entre elas o UFC. Ainda não há uma definição sobre o futuro da ex-judoca e uma renovação contratual com o PFL – onde garantiu dois prêmios de um milhão de dólares por suas conquistas – não está descartada.

“Eu sei que ela é inteligente, ela é uma grande inspiração para todos nós, isso é o que eu amo. Quando alguém é focado no prêmio, e ela é definitivamente uma das atletas que mais trabalham duro na academia. Ela é uma bicampeã olímpica, e ela é especial. É bom tê-la aqui. Ela é forte fisicamente, mentalmente, ela não desiste, e ela merece ser bem paga. Em breve, ela vai ser o nome do MMA feminino”, destacou Joanna, antes de completar.

“Eu adoraria vê-la no UFC, mas, como eu disse, ela tem que ser bem paga. Ela venceu o PFL duas vezes, ganhou um milhão de dólares algumas vezes, ela não tem que lutar por pouco dinheiro. Ela sempre traz uma atenção extra e sempre tem uma performance muito boa”, finalizou a ex-campeã do UFC.

Sem lutar desde março de 2020, quando foi superada por Zhang Weili no UFC 248, Joanna Jedrzejczyk segue sem previsão de quando voltará a atuar no octógono mais famoso do mundo. Durante o período inativo, que culminou com a sua retirada do ranking peso-palha, a polonesa deu indícios que só voltaria a lutar em caso de ser escalada para uma disputa de título ou em alguma superluta contra outra estrela já estabelecida dentro da liga.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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