Jiu-jitsu

Prodígio do jiu-jitsu, Mica Galvão adia plano de migrar para o MMA

Ao que tudo indica, ainda vai demorar até que os fãs possam ver Mica Galvão no MMA. Pelo menos é isso que indicou o próprio lutador, de apenas 21 anos. Em um pronunciamento feito através do seu perfil oficial no ‘Instagram’ (veja abaixo ou clique aqui), o prodígio do jiu-jitsu anunciou o adiamento do plano de se aventurar nas artes marciais mistas.

Mesmo já consolidado como uma das grandes estrelas do jiu-jitsu e do grappling na atualidade, o faixa-preta manauara parece ainda ter em mente ampliar sua estante de troféus e, consequentemente, seu legado na luta agarrada antes de fazer a migração em definitivo para o MMA. Por isso, Mica anunciou que fechou um contrato com a companhia ‘FloGrappling’ para continuar competindo na arte suave – com e sem quimono – pelos próximos dois anos.

Ainda de acordo com o lutador brasileiro radicado nos Estados Unidos, já estava tudo certo para que sua estreia no MMA acontecesse no Shooto Brasil. Mas, convencido pelos pais, que acreditavam que o faixa-preta ainda estava muito jovem para fazer esta transição, Mica decidiu deixar a aventura nas artes marciais mistas para depois.

Confira abaixo o pronunciamento de Mica Galvão

“Ainda tenho mais história para contar dentro do jiu-jitsu. Desde o começo da minha carreira, cada decisão foi tomada com base nos valores que aprendi com meus pais. E nesse momento tão importante, não poderia ser diferente.

Depois de conquistar todos os títulos possíveis no jiu-jitsu, meu coração bateu forte para testar meu jiu-jitsu e minha luta livre no MMA. Cheguei a decidir que faria minha estreia no Shooto Brasil, evento do mestre Dedé Pederneiras, porque se eu fosse migrar para o MMA, minha estreia teria que ser no Brasil – foi aqui que cresci, e é o público brasileiro que sempre esteve ao meu lado.

Mas, após conversas com meus pais, entendi que ainda tenho muito a somar com o jiu-jitsu. Meu pai acredita que sou jovem demais para fazer essa transição agora e que, com a visibilidade que tenho hoje, posso ajudar o jiu-jitsu a crescer ainda mais. Minha mãe também disse que ainda não está preparada para me ver levando soco na cara – e isso pesou muito na decisão.

Por isso, estou feliz em anunciar que assinei contrato com a FloGrappling pelos próximos dois anos! Vou continuar lutando jiu-jitsu de quimono e sem quimono, defendendo meus títulos e subindo para outras categorias buscar novos desafios.

Esse contrato não é só para mim – é também para o crescimento do jiu-jitsu. Quero ajudar a FloGrappling a crescer no Brasil e garantir que o povo brasileiro tenha cada vez melhores condições dentro da plataforma. Esse será o meu foco pelos próximos dois anos. Obrigado a todos que sempre me apoiaram. O futuro é agora – e eu ainda tenho muito para entregar no jiu-jitsu!”

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