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Diego Ribas/PxImages

Eventos internacionais

Campeã de boxe revela prazo para sua estreia no MMA: “Quero lutar em maio ou junho”

Ainda no processo de aprendizagem para sua migração para o MMA, Claressa Shields já determinou um prazo para sua estreia na modalidade. Em entrevista ao site ‘MMA Fighting’, a bicampeã olímpica de boxe, que assinou recentemente com o PFL, revelou que pretende debutar no esporte até entre maio e junho do próximo ano.

Apesar de já trabalhar para que sua estreia no MMA aconteça em 2021, Claressa ainda tem compromissos agendados no boxe profissional, como uma disputa marcada para fevereiro. Por essa razão, além de ainda passar pelo processo de transição, a americana não planeja disputar a temporada 2021 do PFL – evento que promove competições anuais para definir seus campeões aos finais de cada ano. Em vez disso, a pugilista mira seu foco total na competição a partir de 2022.

“Nós já temos um prazo para isso (a estreia no MMA). É por isso que eu já estou trabalhando e aprendendo agora. Eu quero lutar em maio ou junho do próximo ano, meu debute no MMA”, revelou Shields.

Se no boxe a americana atua nas divisões até 69,8 kg, 72,5 kg e 76,2 kg – com duas medalhas de ouro olímpicas e três títulos mundiais conquistados -, no MMA Claressa competirá exclusivamente no peso-leve (70 kg), categoria que atualmente é dominada por Kayla Harrison no PFL. Porém, a presença da ex-judoca – também bicampeã olímpica – na mesma classe de peso não parece assustar a boxeadora.

“Eu sou uma lutadora até 69,8 kg, 72,5 kg e 76,2 kg no boxe. Então, eu vou lutar até 70 kg (no MMA), mas o UFC não tem (a categoria de) 70 kg e eu não acho que meu corpo consegue bater 66 kg”, revelou Shields, descantando, ao menos por ora, a possibilidade de competir na divisão dos penas (66 kg), divisão com limite de peso mais alto no feminino na maioria das grandes organizações, como o UFC, antes de comentar sobre a provável rivalidade que terá com Kayla Harrison.

“O PFL é sobre controlar seu próprio destino. Então, se eu e Kayla Harrison estivermos no mesmo torneio, se nós competirmos na mesma temporada e nós duas tivermos que lutar para chegar no topo. Então, quem sabe contra quem eu estarei lutando. Pode ser Kayla que não esteja nas finais. Porque eu me visualizo sendo capaz de chegar na final em 2022”, concluiu.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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