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Viscardi Andrade atuou no UFC após participação no TUF Brasil - Divulgação/RCC

Entrevistas

Recuperado do COVID-19, Viscardi admite não pensar em volta ao UFC e foca em superlutas

Há mais de ano sem atuar, com sua última apresentação em maio de 2019, Viscardi Andrade não vê a hora de estar novamente dentro de um cage de MMA. Com contrato com o RCC, evento russo, o ex-TUF Brasil adiantou que segue no aguardo da organização definir seu próximo compromisso, mas admitiu que, devido à pandemia de coronavírus e restrições de viagens internacionais do Brasil, seu futuro segue indefinido. No entanto, apesar desses contratempos, o paulista já traçou seus planos para o andamento de sua carreira.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag.Fight, Viscardi admitiu que, caso fosse convocado para atuar no momento, não iria se opor, mesmo com a pandemia de coronavírus ainda sem possuir alguma vacina. Uma das explicações do lutador para ele não temer a doença foi que ele contraiu o COVID-19 logo no início do seu surto no Brasil, por volta de março, abril. Já recuperado 100%, o ex-TUF Brasil destacou que já treina normalmente em sua em sua academia, em São Paulo (SP) e só aguarda uma oportunidade para atuar.

“Com certeza eu lutaria (na pandemia). Eu já peguei (o COVID-19) logo nas primeiras semanas. Tive contato com um pessoal que estava com coronavírus e fiquei mal uns dez dias, com febre e depois passou. Hoje estou zero, então com certeza eu lutaria. Estou no aguardo (risos)”, afirmou o peso-meio-médio (77 kg), antes de valorizar sua experiência no RCC e sua expectativa de quando vai poder atuar novamente.

“Eles (RCC) são bem fortes. Na verdade no MMA eles entraram há pouco tempo, antes eles promoviam lutas de boxe, já fizeram até negócios com o (Floyd Mayweather). Eles são muito poderosos estrutura é incrível. Eles possuem as academias deles onde têm os atletas, então a ideia é promover os eventos, colocarem os lutadores para lutar e depois vender para fora. A gente estava negociando para fazer uma luta, mas com toda essa pandemia travou tudo. Eles estão se mexendo para fazer um em breve, em estúdio mesmo. Mas eu não sei se vou conseguir ir, por conta de viajar para outro país e as fronteiras estarem fechadas. Está tudo travado, mas estou na expectativa de fazer pelo menos uma luta nesse ano”, concluiu.

Após participação na segunda edição do TUF Brasil, Viscardi conseguiu um contrato com o Ultimate em 2013. Na organização mais famosa do mundo, somou três vitórias e apenas uma derrota. Apesar do retrospecto positivo dentro do octógono, o brasileiro lidou com série de lesões e também foi flagrado em exame antidoping, que o deixou afastado das competições por dois anos. Questionado se ainda almeja retornar à franquia, o peso-meio-médio (77 kg) revelou que seu foco é outro e explicou o porquê que não está no UFC.

“Ultimate foi um sonho que realizei, participar da casa, gravar. Lutar no UFC, ter essa sensação. É ainda o maior evento do mundo, principalmente na questão de exposição, você aparece mais. Foi bem lehal. Mas hoje não penso mais em lutar lá, mas lutaria, lógico. Mas minhas prioridades mudaram. Fiz quatro lutas e venci três lá, mas hoje em dia quero fazer superlutas, como fiz na Rússia. Se aparecerem grandes desafios é onde quero lutar, porque no UFC você acaba sendo mais um e nesses eventos faço luta principal, pegar caras que admire. Então minha meta é essa: fazer grandes lutas”, explicou o lutador brasileiro.

No MMA profissional desde 2006, Viscardi Andrade possui um cartel com 20 vitórias, sendo seis por nocaute e seis por finalização, e oito derrotas. Sua última apresentação aconteceu no dia 4 de maio de 2019, quand foi derrotado por Alexander Shlemenko, por nocaute técnico no terceiro round.

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