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Divulgação/Taura MMA

Entrevistas

Presidente do Taura MMA rebate ‘Pezão’ e ironiza ‘profissionalismo’ do peso-pesado

No último dia 30 de outubro, o ‘Taura MMA’ realizou um evento na Flórida (EUA), que contou com a presença de plateia e que tinha como uma das grandes atrações a participação do peso-pesado Antônio ‘Pezão’. No entanto, o brasileiro deixou o card e disparou duras críticas contra a organização. Ciente das duras palavras do atleta, Djônatan Leão, presidente da liga, deu sua versão sobre os fatos.

Uma das broncas de ‘Pezão’ foi que o Taura não teria cumprido com parte do que havia sido combinado, incluindo o pagamento de uma parcela da bolsa após a assinatura de contrato. Porém, de acordo com Djônatan, em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, a franquia tem todos os documentos para se isentar de culpa. Além disso, o mandatário ironizou o fato do peso-pesado não ter realizado a tempo os exames médicos, fator que o impediu de atuar.

“Ele é bem difícil de se lidar e várias coisas aconteceram. Fizemos algumas coisas com ele que não repetimos com outros atletas. Mas não entro nesse jogo dele de falar mal. Sou a favor do esporte crescer. Não vou criticá-lo. A única coisa que posso dizer é que ele, que se diz tão profissional, que nunca passou por isso, não fez o básico de entregar o exame médico no prazo. Quem o conhece sabe que ele é bem difícil de se lidar”, disse o cartola, antes de desafiar ‘Pezão’ a comprovar algum descumprimento do Taura.

“Quando você acusa, tem que mostrar. Eu tenho contrato dele, todas as provas. Tudo que ele falou tem que provar. Quem quer fazer algo certo não fica falando, vai lá e faz. Tentamos agir certo com ele. Tenho áudio dele pedindo para ajudar com o visto para a esposa, que tinha sido negado. Ajudamos com isso entre outras coisas. Colocamos ele de volta e acho que só assinou com esse outro evento graças a gente”, concluiu.

Além do caso de ‘Pezão’, que não pôde encarar Brett Martin, mais duas lutas também foram retiradas do card da última sexta-feira: Josh Smith vs Pablo Caballero e Dilshod Zaripov vs Jaret Betancourt. No caso do primeiro combate, Smith foi hospitalizado devido a problemas no corte de peso. Já na segunda, a documentação de Betancourt não foi aprovada pela Comissão de Boxe do Estado da Flórida, responsável pelos atletas. Djônatan admitiu que os imprevistos eram esperados.

“Neste card da Flórida, muitas lutas caíram, mas fazia parte do risco. Alguns atletas não tinham com quem treinar, os que tinham, muitos se machucaram ou contraíram COVID-19. Sabíamos que ia ser um desafio, que o rendimento dos atletas poderia não ser o ideal, mas precisamos fazer a roda girar. Fazer acontecer”, explicou.

Apesar dos percalços que o Taura 11 enfrentou fora do cage, o presidente da liga valorizou o esforço feito para realizar um show com a presença de público, mesmo durante a pandemia e com muitas restrições. Leão fez questão de elogiar o protocolo realizado pelo público para a contenção do coronavírus.

“O pessoal todo foi muito respeitoso, eles são muito rigorosos. Cumpriram o distanciamento social, usaram máscara, álcool gel o tempo todo. Não conseguimos colocar 100% da arena, mas muita gente ainda não está saindo. Na medida das circunstâncias foi um sucesso e uma vitória. Vendemos 5% da carga de ingressos, mas todos os eventos que estão feitos nessa arena a venda está abaixo mesmo”, completou.

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